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A volatilidade nas máximas do governo Dilma

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O departamento de estatísticas da China anunciou hoje que suas exportações caíram 25,4% em fevereiro em relação a fevereiro do ano passado. A queda de janeiro fora de 11,20%, o que indica que o comércio global está lendo e que o principal impulso da gigante economia chinesa está fraco. As importações caíram menos, 13,8%, mas há quem desconfie que elas estão “infladas” por operações para viabilizar a intensa fuga de capitais que o país sofre desde o ano passado.

Com essa notícia, pesada demais para o ambiente de otimismo que ronda os mercados dede o mês passado, houve um corre-corre contra as ações que mais dependem da economia chinesa: Vale(BOV:VALE5) (-11%) , CSN(BOV:CSNA3) (-1,17%), Usiminas(BOV:USIM5) (-1,17%) e Gerdau(BOV:GGBR4) (-2,97%). As commodities estão atormentando a vida de traders mundo afora, com o petróleo caindo quase 3%, depois de um longo rali.

A Goldman Sachs prevê uma queda geral dos preços de commodities por conta de seu cenário sombrio para a atividade econômica global. Veja o gráfico da Bloomberg com preços de Cobre e Alumínio:

 

Após subirem 19% desde junho do ano passado, o banco projeta que os preços venham a cair coisa de 20%. E as coisas também não andam boas para o setor de celulose, cujos preços internacionais também estão em queda no exterior. As ações da Fíbria(BOV:FIBR3), maior produtora global de celulose, estavam caindo 10%  e as da Suzano(BOV:SUZB5) 8,5%.

Tal como já tinha colocado ontem, o otimismo tem sido turbinado pelos programas monetários dos BCs dos países avançados, lá fora, e pela possibilidade de reversão da crise política aqui. Mas os fundamentos ainda são suficientemente ruins para que quedas fortes acontecem no meio desse ciclo de alta. O resultado é que a volatilidade está aumentando. E como ela é indicador importante do grau de incerteza dos agentes, vale a pena mostrar a evolução da volatilidade do Ibovespa:

Hoje a volatilidade está em 37%, patamar elevado para a média dos últimos seis anos, período de governo da Presidente Dilma Roussef. De forma clara, o mercado indica, em suas oscilações, que há dois caminhos possíveis para os preços das ações: ou disparam com a “resolução” da crise política, ou derretem novamente, com a manutenção da mesma.

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