O Índice Bovespa segue em alta hoje, acompanhando a expectativa de saída do PMDB do governo e um enfraquecimento ainda maior da presidente Dilma Rousseff. O Índice Bovespa estava em alta de 1,3% às 14 horas, aos 51.500 pontos,  o maior nível desde julho o ano passado.

O mercado está sendo puxado pelos papéis dos bancos, que têm maior peso no índice e atraem os investidores no momento em que há a aposta de mudança na política econômica do país, sob um novo presidente. Os papéis preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco subiam 1,23%, enquanto os do Bradesco ganhavam 1,63%. Os papéis ordinários (com voto) do Banco do Brasil subiam 1,74% e as unts (recibos de ações) do Santander ganhavam 2,18%. Ambev ON, segundo maior peso no índice depois do Itaú, subia 0,57%.

Outros destaques eram das ações da Petrobras. O papel PN (BOV:PETR4) subia 3,20% e o ON (BOV:PETR3), 1,22%. As ações da Vale estavam estáveis no caso dos ON (BOV:VALE3) e em ligeira alta, de 0,44% nos PN (BOV:VALE5).

Maiores altas e baixas do índice

No índice, apenas seis papéis estavam em baixa, liderados por Suzano PNA (BOV:SUZB5), 2,9%, Cetip ON (BOV:CTIP3), 0,84%, Natura ON (BOV:NATU3), 0.973% e Fibria ON (BOV:FIBR3), 0,65%. Já as maiores altas eram de Rumo Logística, ON (BOV:RUMO3), 15,52%, Gerdau Metalúrgica PN (BOV:GOAU4), 6,36%, Cesp PNB (BOV:CESP6), 4,88% e Kroton ON (BOV:KROT3), 3,84%.

Europa em alta

No exterior, as bolsas na Europa seguem em alta no primeiro pregão após os feriados de Páscoa. O índice regional Stoxx 50 subia 0,61%, o DAX, de Frankfurt, 0,37%, o CAC, de Paris, 0,85% e o Ibex, da Espanha, 0,21%. Já o Financial Times, de Londres, tinha um pequeno recuo de 0,01%.

Nos Estados Unidos, o mercado aguarda o pronunciamento da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen, que pode dar notas pistas sobre os juros americanos. O Índice Dow Jones subia 0,47%, o Standard & Poor’s, 500, 0,39% e o Nasdaq, 1,03%.

No mercado de commodities, o dia era de baixa, com o petróleo recuando 2,89% em Nova York e 2,58% em Londres, negociado a US$ 38,25 e US$ 39,23 o barril, respectivamente.

Juros em baixa e dólar tem pequena alta

No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, as projeções dos contratos para janeiro de 2017 estavam em alta, a 13,74%, ante 13,725% ontem. Já os contratos mais longos indicavam baixa nos juros, diante da queda do dólar e sua menor pressão sobre a inflação. O contrato válido até janeiro de 2018 projetava 13,31%, ante 13,34% ontem, para 2019, 13,42%, ante 13,53% ontem. E, para 2021, 13,54%, ante 13,68% ontem.

No mercado de câmbio, o dólar estava em alta de 0,63%, vendido a R$ 3,65 no mercado comercial, das grandes operações. A moeda reagiu ao leilão de swap cambial reverso, que funciona como compra de moeda americana e puxa as cotações para cima. O BC venceu 19.520 dos 20 mil contratos oferecidos.

Já o dólar turismo, do varejo, está estável, vendido a R$ 3,79, segundo a CMA.