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Ibovespa sobe com impeachment e commodities; juros caem com dólar

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O Índice Bovespa iniciou o dia em alta, com os investidores animados com a aprovação do impeachment na comissão da Câmara ontem e com a alta das commodities no exterior. Às 11h30, o Índice Bovespa tinha alta de 0,88%, aos 50.165 pontos, depois de ter novamente superado pela manhã os 51 mil pontos, com 51.366 pontos na máxima do dia.

Os bancos, com forte peso no índice, seguem puxando o indicador. Itaú Unibanco PN (papel preferencial, sem voto) (BOV:ITUB4) ganhava 1,1%, Bradesco PN (BOV:BBDC4), 1,29% e a unit (recibo de ações) do Santander (BOV:SANB11), 1,73%. A exceção era o Banco do Brasil ON (papel ordinário, com voto) (BOV:BBAS3), que perdia 0,19%.

Minério sobe 10% em dois dias

Petrobras ganhava com a alta do dólar no exterior, apesar do julgamento hoje de uma ação de R$ 11,5 bilhões no Tribunal Superior de Justiça (TST). O papel PN da estatal (BOV:PETR4) subia 2,5% e o ON, 2,8%. Vale ganhava 4,66% na ação ON (BOV:VALE3) e 3,36% na PN (BOV:VALE5), acompanhando a alta de 4,59% no minério de ferro na China, para US$ 59,22 a tonelada. Em dois dias, o minério acumula alta de 10%, na maior cotação desde 8 de março, segundo a gestora Azimut Brasil.

Maiores altas e baixas do índice no dia

A maioria das ações do Índice Bovespa está em alta. Entre as quedas, o destaque é a ação ON da Oi, com -3,26%, enquanto JBS ON (BOV:JBSS3) cai 3,06%. Ambas as empresas têm dívidas elevadas, o que tem preocupado analistas, especialmente no caso da Oi. Qualicorp ON (BOV:QUAL3) cai 2% e Pão de Açúcar (BOV:PCAR3) e (BOV:PCAR4) recua 1,5%.

As maiores altas do Índice são de CSN ON (BOV:CSNA3), com 8,70%, seguida de Vale ON (BOV:VALE3), Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 4,11%, Vale PNA (BOV:VALE5) e Gerdau PN (BOV:GGBR4), com 2,8%.

Mais fé no impeachment

O placar da comissão, de 38 votos a favor do impeachment e 27 contra, animou alguns analistas que esperavam um placar mais apertado, caso do próprio governo. Flávio Conde, da consultoria WhatsCall, que era cético a respeito do impeachment, mudou de ideia e considera que há agora 55% de chances de a saída de Dilma Rousseff ser aprovada na Câmara.

A razão estaria no grande número de indecisos e que não responderam, 48 e 43 deputados, respectivamente, ou seja, 91 votos. O último levantamento do jornal O Estado de S.Paulo indicava 299 votos a favor do impeachment, o que significa que faltam apenas 43 votos de 91 indefinidos. O fato de partidos estarem liberando seus deputados para votarem no impeachment também ajuda a tendência de aprovação no domingo, mas até lá as condições podem mudar, alerta o consultor. Nas recomendações, ele sugere comprar bolsa e, na parte de proteção da carteira, dólar, cuja queda, segundo Conde, foi exagerada.

Europa em ligeira alta; petróleo sobe e FMI revê crescimento

Hoje, as bolsas na Europa estão em pequena alta, acompanhando a melhora do petróleo. O Índice Stoxx 50, que reúne os 50 papéis mais negociados da Europa, subia 0,23%, enquanto o Financial Times, de Londres, ganhava 0,18%, o DAX, de Frankfurt, 0,29% e o CAC, de Paris, 0,39%.

O petróleo tipo Brent, negociado em Londres, subia 1,26%, para US$ 43,37 o barril, enquanto o WTI ganhava 0,84%, para US$ 40,70 em Nova York. Outras commodities subiam, como o cobre, 1,77%, e o milho, 1,68%,enquanto o dólar segue se enfraquecendo diante das principais moedas. O mercado reage também à redução da estimativa de crescimento mundial anunciada hoje pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo o World Economic Outlook, o PIB mundial deve crescer este ano 3,2%, menos que os 3,4% previstos em janeiro.

Nos EUA, o Índice Dow Jones estava estável, enquanto o Standard & Poor’s 500 subia modestos 0,13% e o Nasdaq recuava 0,49%. O mercado acompanha com atenção a safra de balanços do primeiro trimestre, que começou mal ontem com a Alcoa divulgando forte queda nos lucros.

Juros em baixa

No mercado de juros, as taxas projetadas pelos contratos de DI estavam em queda. O contrata para janeiro de 2017 projetava 13,745% ao ano, ante 13,77% ontem. Para janeiro de 2018, a taxa recuou de 13,45% para 13,41%, para 2019, de 13,56% para 13,51% e, para 2021, de 13,65% para 13,58%. Os investidores reagem à queda do dólar no Brasil e ao impacto que essa queda terá na inflação.

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