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Bradesco desconfia da alta de 100% da Usiminas, mas eleva preço-alvo para R$ 2,20

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Por considerar o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) da Usiminas (BOV:USIM5) (BOV:USIM6) (BOV:USIM9) (BOV:USIM12) ainda sob pressão considerável, mesmo após o recente aumento de capital da companhia, a corretora do Bradesco decidiu manter sua recomendação de “manter” para os papéis da siderúrgica, mas reajustou o preço-alvo das ações de R$ 1,50 para R$ 2,20. O papel PN (preferencial, sem voto) série A da siderúrgica era negociado na BM&FBovespa, às 13 horas, a R$ 1,70, em queda de 2,30%.

Em relatório enviado aos seus clientes antes do feriado, o banco prevê que as vendas domésticas de aço recuarão 14% este ano, acompanhadas pelas exportações, que deverão diminuir 55% no período. No entanto, para 2017 a expectativa é de que haja uma melhora de 15% nas vendas locais.

As justificativas para o aumento do valor justo do papel da empresa, segundo o Bradesco, seriam as reduções das projeções em 30% dos investimentos em 2017 e 2018, além da entrada de R$ 1 bilhão com o reforço de capital e as estimativas de aumento de 3% do Ebtida este ano e no próximo. Para 2016, os investimentos esperados ainda somam R$ 350 milhões.

Alta sem fundamentos

A valorização de quase 100% dos papéis da Usiminas desde o início deste ano no mercado é vista pelo analista Aloisio Villeth Lemos “sem motivos fundamentalistas”, a menos que a empresa tenha condições de cobrir todos os seus compromissos financeiros até o fim do ano que vem, de acordo com o texto do Bradesco. Com o aumento de capital, a siderúrgica realmente conseguiu ganhar algum fôlego na perspectiva de pagamento de suas dívidas até 2017, mas as expectativas mais fracas de geração de caixa ameaçam minar esse quadro de equilíbrio, a depender exclusivamente do mercado.

Sobre uma nova tentativa de implementação de um aumento de preços da Usiminas em junho, após elevação de 10% em abril e 12% em maio, Lemos não vê “condições de mercado” ideais para a mudança.

Antes destes reajustes, o Bradesco calculou que a empresa vendia produtos 11% mais baratos do que os importados neste primeiro trimestre. Depois dos aumentos, o analista espera que os produtos voltem à media histórica de preços e fiquem 10% mais caros do que os itens importados.

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