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O que mudou com a saída do Reino Unido da União Europeia?

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Essa sexta-feira marcou uma decisão histórica: a decisão do povo britânico pela saída do Reino Unido da União Europeia. A votação foi apertada, como esperado, com 52% dos votos a favor da saída e 48% pela permanência do país no bloco.

Os defensores do chamado “Brexit” tinham como principal justificativa a política migratória imposta pela União Europeia, que resultava na entrada de muitos imigrantes no país, o que era considerado prejudicial ao Reino Unido. Também não ficaram de fora as críticas sobre as contribuições financeiras que eram exigidas pelo bloco.

A votação também teve papel importante para mostrar as divisões dentro do próprio país. Na Escócia, por exemplo, 66% dos votos foram a favor da permanência do Reino Unido na União Europeia, o que traz de volta à tona a discussão sobre a independência escocesa, e governo do país inclusive já adiantou que vai começar o processo legal para realizar novo referendo sobre o assunto.

O impacto imediato da decisão foi a renúncia do até então primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que afirmou que a vontade do povo deve ser respeitada, e que uma vez que o povo decidiu por um caminho diferente deve haver outro líder para guia-lo. No entanto, Cameron só vai deixar o cargo em outubro, quando já houver uma decisão em torno de seu sucessor.

Outra reação quase que instantânea foram as fortes quedas dos mercados ao redor do mundo, além da desvalorização da libra e da valorização do dólar. Também já é possível observar as reações em cadeia vindas de outros países-membro da UE, que já começaram a sinalizar suas insatisfações em relação ao bloco e as intenções de também promover votações separatistas.

É verdade que o Reino Unido sempre foi um país a parte na UE, principalmente por não fazer parte da Zona do Euro, mas países como a França, que é um dos países base do bloco, levantando essa bandeira separatista, pode ser um sinal de que a União Europeia deve começar a repensar suas estratégias, se quiser manter unido o bloco.

Contudo, a verdade é que até agora as consequências econômicas reais que vão permear a saída do Reino Unido da União Europeia ainda são desconhecidas porque até que o processo inteiro de desligamento do país seja feito, o que deve durar pelo menos dois anos, o Reino Unido permanece sob os direitos e obrigações de fazer parte da União Europeia. O que se pode esperar a partir de agora é mais uma onda de instabilidade política na Europa e uma crescente cautela dos Bancos Centrais ao redor do mundo.

Fico com dúvidas? Faça o seus comentários no final do post!

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