ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Produção Industrial cresce em 5 dos 14 locais pesquisados em abril

LinkedIn

O comportamento positivo observado na produção industrial nacional, na passagem de março para abril de 2016, na série com ajuste sazonal, foi acompanhado por cinco dos 14 locais pesquisados, com destaque para o avanço mais intenso de Pernambuco (10,2%), segunda taxa positiva consecutiva e acumulando nesse período expansão de 13,1%. Esses resultados interromperam três meses seguidos de queda na produção, com recuo acumulado de 19,1%. São Paulo (2,6%), Minas Gerais (2,4%), Goiás (0,8%) e Rio de Janeiro (0,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em abril de 2016. Por outro lado, Amazonas (-13,5%) apontou o resultado negativo mais acentuado nesse mês e eliminou parte do crescimento de 21,8% verificado no mês anterior. As demais taxas negativas foram assinaladas por Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,5%), Santa Catarina (-2,2%), Ceará (-2,1%), Espírito Santo (-1,4%), Região Nordeste (-1,3%), Pará (-0,5%) e Paraná (-0,5%).

Indicadores Conjunturais da Indústria – Resultados Regionais – Abril de 2016

Locais Variação (%)
Abril 2016/ Abril 2016/ Acumulado Acumulado nos
Março 2016* abr/15 Janeiro-Abril Últimos 12 Meses
Amazonas -13,5 -21,3 -21,7 -18,1
Pará -0,5 8,2 10,1 4,1
Região Nordeste -1,3 -2,7 -4,0 -2,6
Ceará -2,1 -0,6 -6,7 -9,3
Pernambuco 10,2 -7,9 -22,1 -11,1
Bahia -2,5 -1,1 2,4 -2,2
Minas Gerais 2,4 -4,1 -10,1 -8,3
Espírito Santo -1,4 -21,9 -22,3 -8,6
Rio de Janeiro 0,7 -9,5 -9,9 -8,5
São Paulo 2,6 -2,6 -11,0 -12,2
Paraná -0,5 -7,5 -8,4 -9,3
Santa Catarina -2,2 -5,9 -8,0 -8,5
Rio Grande do Sul -3,6 -7,5 -6,9 -10,9
Mato Grosso 2,0 5,3 3,6
Goiás 0,8 -5,5 -8,4 -2,9
Brasil 0,1 -7,2 -10,5 -9,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional apontou decréscimo de 0,5%, no trimestre encerrado em abril de 2016 frente ao nível do mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, cinco locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Rio Grande do Sul (-2,8%), Bahia (-1,4%), Santa Catarina
(-0,9%) e Ceará (-0,9%). Por outro lado, Pernambuco (3,5%), Goiás (3,5%), Minas Gerais (1,2%) e São Paulo (0,9%) registraram os principais avanços em abril de 2016.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 7,2% em abril de 2016, com treze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Espírito Santo
(-21,9%) e Amazonas (-21,3%), pressionados, em grande parte, pela queda na fabricação dos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados), no primeiro local; e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado e semelhantes), telefones celulares, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e relógios de pulso), de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis) e de máquinas e equipamentos (aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis – inclusive os do tipo “split system”), no segundo. Rio de Janeiro
(-9,5%), Pernambuco (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,5%) e Paraná (-7,5%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-7,2%), enquanto Santa Catarina (-5,9%), Goiás (-5,5%), Minas Gerais (-4,1%), Região Nordeste
(-2,7%), São Paulo (-2,6%), Bahia (-1,1%) e Ceará (-0,6%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Pará (8,2%) e Mato Grosso (2,0%) assinalaram os avanços em abril de 2016, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas), no segundo.

No indicador acumulado para o período janeiro-abril de 2016, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com quatro recuando com intensidade superior à média nacional (-10,5%): Espírito Santo
(-22,3%), Pernambuco (-22,1%), Amazonas (-21,7%) e São Paulo (-11,0%). Minas Gerais
(-10,1%), Rio de Janeiro (-9,9%), Goiás (-8,4%), Paraná (-8,4%), Santa Catarina (-8,0%), Rio Grande do Sul (-6,9%), Ceará (-6,7%) e Região Nordeste (-4,0%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento do primeiro quadrimestre. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas). Por outro lado, Pará (10,1%), Mato Grosso (5,3%) e Bahia (2,4%) assinalaram os avanços no acumulado no ano, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; de produtos alimentícios, no segundo; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis), no último.

Os sinais de menor dinamismo da atividade industrial, também, ficaram evidentes na manutenção da queda de dois dígitos verificada no total nacional, no confronto do último quadrimestre de 2015 (-11,5%), com o primeiro quadrimestre de 2016(-10,5%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Entre os locais investigados, dez mostraram maior de dinamismo, com destaque para o ganho registrado por Bahia (de -8,9% para 2,4%), Rio Grande do Sul (de -15,7% para -6,9%), Pará (de 2,8% para 10,1%), Mato Grosso (de 4,2% para 5,3%) e Paraná (de -12,5% para -8,4%). Por outro lado, Pernambuco, que passou de -6,1% para -22,1%, Espírito Santo (de -10,5% para -22,3%) e Goiás (de -4,2% para -8,4%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 9,6% em abril de 2016 para o total da indústria nacional, praticamente repetiu o resultado do mês anterior (9,7%) quando assinalou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%). Em termos regionais, treze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em abril de 2016, mas sete apontaram maior dinamismo frente ao índice de março último. Os principais ganhos de ritmo entre março e abril foram registrados por Bahia (de -3,2% para -2,2%), Ceará (de -10,3% para -9,3%), Mato Grosso (de 2,8% para 3,6%) e São Paulo (de -12,8% para -12,2%), enquanto Espírito Santo (de -5,8% para -8,6%) mostrou a maior perda entre os dois períodos.

Fonte: IBGE

Deixe um comentário