Entre janeiro e maio de 2016, o Brasil registrou a criação de 851.083 novas empresas. O número é 3,5% superior ao registrado nos cinco primeiros meses de 2015 e é um novo recorde para o período, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. Em maio, o indicador detectou a criação de 176.108 novas companhias, um aumento de 1,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O aumento do número de novas empresas observados no indicador foi puxado exclusivamente pelo surgimento de novos microempreendedores individuais (MEIs). Segundo a Serasa, essa alavancagem dos MEIs tem sido influenciada pelo aumento do desemprego no país, o que impulsiona os trabalhadores a buscarem, de forma autônoma e formalizados, alternativas econômicas para a geração de renda.
Nos primeiros cinco meses deste ano, o número de MEIs totalizou 683.779, crescimento de 9,9% sobre o mesmo período de 2015, quando 622.397 novos MEIs surgiram. No mês de maio, o número de MEIs totalizou 143.007, alta de 7,8% sobre maio de 2015, quando 132.661 novos MEIs surgiram.
Demais segmentos em declínio
Os MEIs foram a única natureza jurídica a apresentar crescimento entre janeiro e maio. Os demais tipos de companhia apresentaram decréscimo no período. No segmento de Empresas Individuais, o surgimento de novas companhias caiu 29,3% no período, com 53.096 companhias nascidas, contra 75.119 no mesmo período do ano anterior. Já as Sociedades Limitadas passaram de 82.665 para 69.862 novos empreendimentos, queda de 15,5%. O nascimento de empresas de outras naturezas teve alta de 4,7%, totalizando 44.345 novas companhias.
Serviços se mantêm na preferência dos empresários
O setor de serviços continuou sendo o mais procurado pelos empreendedores nos primeiros cinco meses de 2016, com a abertura de 585.829 novas empresas no segmento, o equivalente a 63% do total de nascimentos. Em seguida, 242.413 empresas comerciais (28,5% do total) surgiram nos cinco primeiros meses do ano e, no setor industrial, foram abertas 70.661 empresas (8,3% do total).
O indicador revela um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de negócios que surgiram no país nos últimos seis anos, passando de 52,5%, em maio de 2010, para 62,9%, em maio de 2016. Por outro lado, a participação do setor comercial tem recuado gradativamente: de 35,6%, em maio de 2010, para 28,6%, em maio deste ano. Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.
De acordo com o indicador, as regiões Sudeste e Sul puxaram a alta de nascimentos de empresas no país entre janeiro e maio deste ano, enquanto as demais regiões apresentaram queda no número de novos empreendimentos. A maior alta no período, em comparação com os quatro primeiros meses de 2015, foi registrada no Sudeste (4,1%), seguida pelo Sul (2,3%). Enquanto isso, a Região Centro Oeste apresentou queda de 4,9%, a Região Nordeste de 4,8% e a Região Norte de 3,2%.
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