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JHSF, Rossi e Lopes têm 2º trimestre fraco, aponta Coinvalores

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Do setor de construção civil, a JHSF, Rossi e LPS Brasil tiveram seus resultados considerados fracos neste segundo trimestre, segundo avaliação da corretora Coinvalores.

No caso da JHSF (BOV:JHSF3), apesar do resultado dentro do consenso, a companhia, especializada em imóveis de alto padrão, foi puxada para cima no período pela venda de alguns ativos no exterior, mas pressionada para baixo pelo aumento da margem com perdas com devedores duvidosos (PDD). O lucro de R$ 47,9 milhões no trimestre foi impulsionado pelos negócios fora do país, que renderam ganhos de R$ 128,6 milhões, a maior parte reflexo das variações cambiais.

As vendas da empresa melhoraram na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve piora. As receitas da companhia passaram de 179,1 milhões no segundo trimestre de 2015 para R$ 92,9 milhões de abril a junho deste ano, um recuo de 48,2%. Já seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 79,1%, de R$ 68,9 milhões para R$ 123,4 milhões. Mesmo com os números fracos, mas dentro da expectativa, a casa manteve a recomendação de ”compra” do papel.

Também sem grandes surpresas para os analistas, a Lopes Brasil (BOV:LPSB3) recebeu indicação de “venda” da corretora depois de registrar queda de 34% do valor intermediado pelo grupo na análise dos últimos 12 meses. As receitas da Lopes caíram 35,6% no trimestre, para R$ 37,5 milhões, contra R$ 58,3 milhões em 2015.

No mesmo sentido, o Ebtida do grupo no segundo trimestre piorou de um resultado negativo de R$ 500 mil no ano passado para perdas de R$ 3,2 milhões neste segundo trimestre. Por fim, prejuízo da Lopes mais que dobrou, de R$ 8,3 milhões para R$ 19,1 milhões, 130% a mais. Por conta do setor já em crise, os números ficaram dentro do esperado pelo mercado.

Finalmente, a Rossi (BOV:RSID3) recebeu uma recomendação de “manter” da Coinvalores, após marcar prejuízo líquido de R$ 125 milhões, ante perdas de R$ 77,5 milhões ano passado, uma piora de 61,3%.

Para o analista Felipe Silveira, os estoques da companhia em alta preocupam, diante do volume de vendas líquidas ainda inconsistente. Foram R$ 215,8 milhões em vendas brutas e R$ 196,8 milhões em distratos, Ou seja, os distratos representaram 91% das vendas da empresa, um percentual bastante elevado e que vai resultar no aumento dos estoques da companhia para novas vendas. A corretora considera que esses estoques estão resultando em custos adicionais, que corroem a rentabilidade da construtora.

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