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Nesta sexta feira teremos uma agenda reduzida, com destaque para a divulgação do Caged, trazendo o número do desemprego em agosto, que poderá influenciar a Bovespa no final do pregão. Lá fora as bolsas devolvem parte dos ganhos da semana, o que pode se refletir nas cotações aqui no Brasil.
Internamente, repercute a iniciativa do ministério da transparência, chefiado por Torquato Jardim, de propor um plano para a legalização do lobby. A prática é difundida no exterior, e aqui no Brasil acontece na ilegalidade. Torquato pretende deixar mais transparente o processo, com um cadastro público dos representantes e procedimentos pré-estabelecidos. A medida sinaliza novamente a maior afinidade desta gestão com o mercado, atribuindo uma voz no processo decisório aos grandes grupos de interesse do país.
Em Minas Gerais, a Polícia Federal deflagrou mais uma etapa da operação Acrônimo, que investiga o uso dos recursos no BNDES. O alvo, desta vez, é a Casa Civil do estado de Minas, na época chefiada por Marco Antônio Rezende, e empresas de consultoria associadas.
Já na política monetária, a expectativa de queda nos juros em outubro cresceu substancialmente após o IPCA-15 de setembro, divulgado ontem, vir abaixo do esperado. O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reiterou a intenção de atingir o centro da meta a partir de 2018, porém se mostrou otimista em sua fala, o que foi entendido pelo mercado como uma sinalização de que os juros deverão cair em breve.
Lá fora tivemos bolsas asiáticas fechando em baixa. Bolsas europeias e futuros de índice em Nova York até o momento negociam também em queda, acompanhando o movimento do contrato de petróleo, que vem recuando mais de 1% no pregão de hoje. Teremos a divulgação dos poços e plataformas de petróleo em operação pela Baker Hughes mais tarde às 14h00, que poderá influenciar no preço do barril.
No cenário corporativo, temos a gigante de alimentos BRF confirmando emissão de 500 milhões de dólares em bonds, com o objetivo de refinanciar suas emissões mais caras. O prazo dos títulos é de 10 anos e o yield é de 4,35% ao ano. Os títulos serão ofertados no mercado europeu e a companhia já anuncia a intenção de fazer uma oferta subsequente, caso o desempenho desta no mercado secundário seja satisfatório.
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