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Contas externas têm melhor resultado desde 2007; brasileiro gasta mais no exterior

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As contas externas fecharam o mês de agosto com déficit de US$ 579 milhões, o melhor para o mês desde 2007, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje, ajudadas pelo saldo da balança comercial. O saldo negativo das transações correntes – compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo – é bem menor do que o registrado em igual mês de 2015, quando ficou em US$ 2,592 bilhões. Em agosto de 2007, houve superávit de US$ 1,233 bilhão.

De janeiro a agosto deste ano, o déficit ficou em US$ 13,119 bilhões, contra US$ 46,164 bilhões no mesmo período de 2015, uma queda de 71,58%.

Balança comercial ajuda a reduzir déficit

No balanço das transações correntes, a conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) apresentou saldo negativo de US$ 2,508 bilhões, no mês passado.

A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) contribuiu para o resultado negativo com US$ 2,202 bilhões.

A conta de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo de US$ 214 milhões.

A balança comercial contribuiu para reduzir o déficit das contas externas, ao apresentar superávit de US$ 3,918 bilhões.

Quando o país tem déficit nas contas externas, é preciso financiar esse resultado negativo com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no exterior. O investimento direto no país (IDP), recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar por ser de longo prazo.

Investimento direto atinge US$ 7,2 bi em agosto

No mês passado, o IDP chegou a US$ 7,208 bilhões e foi mais do que suficiente para cobrir todo o déficit em transações correntes. De janeiro a agosto, esses investimentos somaram US$ 41,101 bilhões.

Em agosto, o país também registrou saída de investimento em ações negociadas em bolsas de valores no Brasil e no exterior e em fundos de investimento, no total de US$ 1,511 bilhão. Nos oito meses do ano, houve entrada de US$ 7,422 bilhões. Houve saída líquida de investimento em títulos negociados no país de US$ 3,834 bilhões, no mês passado, e de US$ 15,551 bilhões, de janeiro a agosto deste ano.

Projeções

O BC revisou a estimativa de déficit em transações correntes de US$ 15 bilhões para 18 bilhões, este ano. Esse valor deve corresponder a 1% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A estimativa anterior era 0,84% do PIB. O BC revisa essas projeções trimestralmente.

A projeção para o superávit comercial passou de US$ 50 bilhões para US$ 49 bilhões. A expectativa de déficit para a conta de serviços subiu de US$ 28,3 bilhões para US$ 29,9 bilhões. A estimativa para o déficit na renda primária foi alterada de US$ 39,7 bilhões para US$ 39,9 bilhões.

O BC manteve a estimativa para o IDP, este ano, em US$ 70 bilhões.

Gastos com viagens ao exterior sobem

Os gastos de brasileiros no exterior voltaram a crescer em agosto e seguem em tendência de expansão, neste mês, informou o Banco Central (BC). Em agosto, as despesas chegaram a US$ 1,292 bilhão, com crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2015.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, essa foi a primeira vez que houve crescimento dos gastos na comparação anual desde janeiro de 2015. Neste mês, até a última quinta-feira (22), os gastos chegaram a US$ 973 milhões. De acordo com Maciel, se essas despesas continuarem nesse ritmo de crescimento, a expansão em relação a setembro de 2015 será de 8,1%.

De acordo com Maciel, a taxa de câmbio, que chegou a superar R$ 4 no início do ano e agora está em torno de R$ 3,20, foi um fator determinante para a expansão dos gastos no exterior. “A taxa de câmbio determina grande parte dos custos lá fora, como hospedagem, transporte”, disse.

Ele acrescentou que a “perspectiva melhor” para a atividade econômica e a melhora na confiança do consumidor também podem ter contribuído para a retomada dos gastos com viagens internacionais. “A confiança é um item importante na decisão de gastos”, acrescentou.

As informações são da Agência Brasil.

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