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Ibovespa fecha estável e sobe 0,80% no mês; RaiaDrogasil ganha 11% em setembro

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O Índice Bovespa encerrou o último pregão de setembro praticamente estável, devolvendo parte do ganho registrado ao longo da sessão. O índice subiu 0,03%, para 58.367 pontos, acumulando uma alta no mês de 0,80% e, no ano, de 34,64%. O volume negociado no dia continuou baixo, R$ 6,734 bilhões, ante uma média de R$ 7 bilhões.

Deutsche cai 9% e depois sobe 14%

O mercado brasileiro acompanhou a forte oscilação das bolsas internacionais por conta do receio com a saúde financeira do banco alemão Deutsche Bank. Pela manhã, os papéis do banco chegaram a cair mais de 9%, para menos de € 10, mas depois, com notícias de que o Departamento de Justiça dos EUA reduziria a multa aplicada ao banco por irregularidades em papéis imobiliários, de US$ 14 bilhões para US$ 5,4 bilhões, as ações se recuperaram e, mais que isso, fecharam em alta de 13,85%, reduzindo as perdas no ano, que ainda estão em torno de 50%.

Fantasma do Lehman Brothers

O mercado vinha comparando a situação do Deutsche com a do Lehman Brothers, banco americano cuja liquidação disparou a crise mundial do subprime em 2008. Analisas acreditam que a comparação é exagerada, pois o Lehman era um banco de investimentos especulativo, enquanto o Deutsche é o maior banco da Alemanha, com milhões de correntistas, e dificilmente o governo alemão conseguiria deixar a instituição quebrar sem provocar sérios danos à economia. Para quem ajudou até a Grécia para salvar o euro, não faria muito sentido deixar o maior banco da zona do euro quebrar.

Petrobras e bancos seguram Ibovespa

No Brasil, as ações da Petrobras ajudaram a segurar o Índice Bovespa, com altas de 1,04% no caso da preferencial (BOV:PETR4) (PN, sem voto) e de 0,46% nas ordinárias (BOV:PETR3) (ON, com voto). Os bancos também ajudaram o Ibovespa, com Bradesco PN (BOV:BBDC4) subindo 0,07% e Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), 0,75%, compensando em parte a queda de Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), maior peso no índice, de 0,20%. Vale PNA (BOV:VALE5) perdeu 0,96% e o papel ON (BOV:VALE3), 1%.

Smiles lidera altas e Usiminas, baixas

As maiores altas do Ibovespa foram de Smiles ON (BOV:SMLE3), 4,01%, Qualicorp ON (BOV:QUAL3), 2,90, Natura ON (BOV:NATU3), 2,33% e Ecorodovias ON (BOV:ECOR3), 1,37%. As maiores quedas foram de Usiminas PNA (BOV:USIM5), 3,29%, Cemig PN (BOV:CMIG4), 2,28%, Copel PNB (BOV:CPLE6), 2,24% e Energias do Brasil ON (BOV:ENBR3), 1,98%.

RaiaDrogasil sobe 11% em setembro

As ações ON da rede de drogarias RaiaDrogasil (BOV:RADL3) lideraram as altas do Ibovespa em setembro, com 11,31%. Em seguida veio Multiplan ON (BOV:MULT3), com 8,39%, Estácio Participações ON (BOV:ESTC3), 7,42%, Smiles ON (BOV:SMLE3), 7,30% e Weg ON (BOV:WEGE3), 7,19%. As maiores quedas do Ibovespa no mês foram de Qualicorp ON (BOV:QUAL3), 15,43%, Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), 12,22%, Gerdau Metalúrgica PN (BOV:GOAU4), 7,55%, BM&FBovespa ON (BOV:BVMF3), 5,44% e JBS ON (BOV:JBSS3), 3,35%.

Entre os principais papéis do índice, Petrobras PN (BOV:PETR4) subiu 5,60% e o papel ON (BOV:PETR3), 2,71%. Vale ON (BOV:VALE3) ganhou 5,14% e o papel PNA (BOV:VALE5), 6,43%. Já Itaú Unibanco caiu 0,88% e Bradesco PN (BOV:BBDC4) subiu 2,17%, enquanto Ambev ON (BOV:ABEV3) teve alta de 3,28%.

Estrangeiros tiraram R$ 1,777 bilhão da bolsa no mês até dia 28

Os estrangeiros estão tirando dinheiro de ações brasileiras em setembro, como mostra o saldo da BM&FBovespa, que está negativo pelo segundo mês consecutivo. O saldo de estrangeiros até dia 28 estava negativo em setembro em R$ 1,777 bilhão, o que reduziu o valor positivo acumulado no ano para R$ 13,232 bilhões. Em agosto, os estrangeiros já haviam tirado da bolsa R$ 2,247 bilhões.

Bolsas da Europa em alta

Com a recuperação do Deutsche Bank, que ajudou também outras instituições financeiras, as bolsas na Europa fecharam em ligeira alta, com o Índice Stoxx 50 ganhando 0,36%, o DAX, de Frankfurt, 1,01% e o CAC, de Paris, 0,10%. O Financial Times, de Londres, por sua vez, caiu 0,29%.

O petróleo fechou em direções opostas, com o barril em Nova York do tipo WTI subindo 0,86%, e o Brent, de Londres, caindo 0,37%, para US$ 49,06 o barril.

Estados Unidos sobem com bancos

No mercado americano, o Índice Dow Jones fechou em alta de 0,91%, seguido pelo Standard & Poor’s 500, com alta de 0,80% e o Nasdaq, com ganho de 0,81%. Os bancos, que haviam caído mais de 6% ontem por conta do Deutsche, voltaram a subir nos EUA, permitindo a recuperação dos índices. Os papéis de 10 anos do Tesouro dos EUA também subiram, para 1,605% ao ano, ante 1,556% ao ano ontem.

Juros caem e dólar fica praticamente estável

No mercado brasileiro, os juros futuros voltaram a cair hoje na BM&FBovespa. O contrato para janeiro de 2017 ficou estável, projetando 13,77%, mas o para janeiro de 2018 recuou para 12,20% ao ano, ante 12,23% ontem. Para 2019, a projeção caiu para 11,62%, ante 11, 65% ontem e, para 2021, 11,57%, ante 11, 65% ontem.

No mercado de dólar comercial, a moeda americana fechou em baixa de 0,09%, vendida a R$ 3,252. O dólar turismo ficou estável em R$ 3,39 para venda. Hoje, último dia útil do mês, o mercado fica mais instável porque a cotação é usada para a liquidação dos contratos futuros de dólar na BM&FBovespa. Por isso, o BC não fez leilão de swap cambial reverso, que equivale à compra de dólares. Em lugar disso, fez dois leilões de linhas cambiais de até R$ 4 bilhões.

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