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IPP: 16 das 24 atividades industriais brasileiras apresentaram redução de preços em Julho de 2016

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Em julho de 2016, apenas oito das vinte e quatro atividades industriais avaliadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para elaboração do Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentaram variações positivas de preços em relação ao mês imediatamente anterior. As quatro maiores variações se deram entre indústrias extrativas (-11,94%), outros equipamentos de transporte (-3,20%), fumo (-3,20%) e impressão (2,96%). As maiores influências vieram de indústrias extrativas (-0,37 ponto percentual), alimentos (0,37 ponto percentual), outros produtos químicos (-0,27 ponto percentual) e outros equipamentos de transporte (-0,08 ponto percentual).

O indicador acumulado no ano atingiu -0,67% em julho, contra -0,11% em junho. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador sobressaíram: outros produtos químicos (-10,41%), outros equipamentos de transporte (-10,13%), impressão (9,14%) e fumo (-8,85%). Os setores de maior influência foram: alimentos (1,55 ponto percentual), outros produtos químicos (-1,11 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,50 ponto percentual) e outros equipamentos de transporte (-0,26 ponto percentual).

No acumulado em 12 meses, a variação de preços ocorrida em julho de 2016 foi de 4,30%, contra 5,65% em junho. As quatro maiores variações ocorreram em alimentos (20,19%), impressão (14,42%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (13,13%) e indústrias extrativas (-11,88%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (3,80 ponto percentual), outros produtos químicos (-0,75 ponto percentual), veículos automotores (0,41 ponto percentual) e indústrias extrativas (-0,39 ponto percentual).

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede a evolução dos preços de produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, e abrange informações por grandes categorias econômicas, ou seja, bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis). Clique aqui para saber mais detalhes sobre a performance do IPP em julho de 2016.

Indústrias extrativas

No mês de julho, as indústrias extrativas apresentaram queda em seus preços, registrando uma variação de -11,94% em relação a junho. A influência da variação dos preços da atividade sobre a indústria geral foi de -0,37 ponto percentual Com isso, a variação acumulada no ano passou de 13,03%, no mês anterior, para -0,46% em julho.

Na comparação com julho de 2015, a queda foi de 11,88%. A influência da variação dos preços da atividade sobre o acumulado em 12 meses da indústria geral foi de – 0,39 ponto percentual.

Alimentos

A variação média dos preços do setor, na comparação com junho, foi de 1,73%. É a terceira taxa positiva consecutiva. No acumulado, o resultado de (7,74%) só é superado pelo de julho de 2012 (12,09%). No acumulado em 12 meses, os preços de julho de 2016 são maiores 20,19% do que os de julho de 2015.

Entre os produtos de maior variação positiva de preços na passagem de junho para julho, todos são derivados do leite, no entanto, entre os mais influentes, ainda que a principal influência seja a de “leite esterilizado/UHT/Longa Vida”, aparecem produtos ligados a outros grupos: óleos e gorduras vegetais e animais, fabricação e refino de açúcar e abate e fabricação de produtos de carne. A única variação negativa foi observada em “carnes e miudezas de aves congeladas”. Os quatro produtos mais influentes responderam por 0,34 ponto percentual da variação de 1,73%.

Refino de petróleo e produtos de álcool

Pelo segundo mês consecutivo, o setor apresentou variação positiva de preços na comparação com o mês anterior: 0,25% (em junho havia sido de 1,61%). Isso, porém, não impediu que o acumulado do ano tenha se mantido negativo (-4,79%) e, por isso, o setor é o terceiro que mais influencia a variação observada no conjunto das indústrias extrativas e de transformação (-0,67%). No acumulado em 12 meses, os preços de julho de 2016 se mostraram 0,10% maiores que os de julho de 2015.

Dos quatro produtos de maior destaque na comparação com junho, tanto em termos de variação quanto de influência, dois (“querosene de aviação” e “naftas’) tiveram variação positiva de preços e dois (“óleo diesel e outros óleos combustíveis” e “álcool etílico (anidro ou hidratado)”), negativa. A influência dos quatro produtos sobre a variação de 0,25% foi de 0,24 ponto percentual, considerando que os produtos de maior peso pressionaram negativamente o resultado.

Outros produtos químicos

A indústria química registrou, no mês de julho, uma variação de preços de -2,69% em relação a junho, revertendo dois meses consecutivos de elevação de preços, o que acentuou a queda acumulada no ano (-10,41%), maior variação negativa entre todas as atividades analisadas, e nos últimos 12 meses (-6,92%), muito disso em consequência do mercado internacional e dos preços dos derivados de petróleo que são insumos de alguns químicos.

Os quatro produtos de maior influência no mês contra mês imediatamente anterior (adubos ou fertilizantes à base de NPK, polipropileno, sulfato de amônio ou uréia, PEAD) representaram -1,70 ponto percentual no resultado de -2,69%; ou seja, os demais 28 produtos contribuíram com -0,99 ponto percentual.

Veículos automotores

Na comparação contra junho, os preços do setor variaram -0,29%, segunda variação negativa consecutiva. O acumulado no ano está em 1,07% e, em 12 meses, a variação é de 3,77%, a menor taxa do ano, que começou em 7,14%.

O resultado está influenciado principalmente por um conjunto de produtos pertencentes ao grupo de fabricação de peças e acessórios para veículos automotores.

Outros equipamentos de transporte

Em julho, os preços de outros equipamentos de transporte mantiveram a tendência de queda, apresentando variação negativa (-3,20%) pelo sexto mês seguido. O acumulado do ano ficou em -10,13% e em 12 meses, houve variação positiva de 3,02%. Os preços da atividade tiveram destaque na influência negativa sobre a variação mensal dos preços da indústria geral (-0,08 ponto percentual) e também sobre a variação acumulada no ano (-0,26 ponto percentual).

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