Eleições nos Estados Unidos ditam o tom positivo do Ibovespa nesta terça-feira

O principal índice de ações a bolsa de valores brasileira oscilou entre leves altas e baixas nesta terça-feira, com investidores à espera do resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Enquanto isso, no mercado local os resultados corporativos seguiram no radar. No final do dia, o otimismo imperou, fazendo com que o Ibovespa encerrasse o dia em valorização.

Ibovespa Hoje

O Ibovespa fechou em queda de 0,17% nesta terca-feira, 08 de novembro de 2016, cotado em 64.157,68 pontos.

Ibovespa em Outubro

Em novembro, após apenas cinco pregões, o principal índice de ações brasileiro acumula uma desvalorização de 1,18%. Ao longo do mês, foram realizados três pregões de baixa contra dois de alta. No pregão do dia 31 de outubro, o indicador encerrou o nono mês do ano cotado em 64.924,52 pontos.

Ibovespa em 2016

Em 2016, após duzentos e treze pregões, o Ibovespa acumula uma valorização de 48,00%. No último pregão de 2015, o principal índice acionário do país fechou cotado em 43.349,96 pontos. São cento e dezoito pregões de alta, contra noventa e três de baixa e dois sem nenhuma variação no preço de fechamento ao longo do ano.

Cenário Externo

A aposta dos agentes financeiros é de que a democrata Hillary Clinton sairá vitoriosa nas eleições à Casa Branca, deixando para trás o republicano Donald Trump. Os movimentos desta sessão, entretanto, foram contidos, porque as pesquisas de intenção de voto mostram pequena vantagem de Hillary Clinton no pleito, cujo resultado deve ser conhecido na madrugada de quarta-feira.

Pesquisa do Projeto Estados da Nação calculou que Hillary Clinton tinha cerca de 90% de chances de derrotar Donald Trump. A ex-secretária de Estado tinha vantagem de 45%, ante 42% do candidato republicano no voto popular, e estava a caminho de obter 303 votos no Colégio Eleitoral, chegando aos 270 necessários para a vitória.

Hillary Clinton é vista pelo mercado como uma candidata que oferece maior segurança e estabilidade para os investidores.

Donald Trump é considerado um fator negativo para o peso mexicano, devido às ameaças do candidato de expulsar dos Estados Unidos milhões de migrantes ilegais, de renegociar acordos de livre comércio e da promessa de construir um muro na fronteira comum com o país vizinho, caso ganhe as eleições de terça-feira.

Cenário Interno

No cenário local, além das eleições norte-americanas, o mercado segue de olho na votacão da PEC do teto dos gastos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na quarta-feira.