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Ibovespa sobe 0,8% e dólar vai a R$ 3,44; juros pressionam e LTN pré paga12,55% para 2023

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Prensado entre o fim de semana e o feriado da Proclamação da República, o pregão de hoje mostrou maior agitação nos mercados de juros e câmbio, abrindo espaço para uma recuperação na bolsa. Em geral, porém, os mercados brasileiros seguem refletindo a aversão ao risco nos mercados internacionais e a fuga de investidores de países emergentes, em meio à alta dos juros dos países desenvolvidos.

Hoje, os juros americanos voltaram a subir, com o papel do Tesouro de 10 anos pagando 2,23% ao ano, ante 2,15% na sexta-feira, e o de 30 anos, 3% ao ano, maiores níveis desde janeiro. Essa alta, que impacta papéis de outros países desenvolvidos, reflete o receio de que as promessas do presidente eleito Donald Trump acelerem os gastos do governo e a inflação americana, obrigando o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a subir mais os juros. Com a alta dos juros, o dólar se fortaleceu diante do euro, do iene, da libra e das principais moedas emergentes.

Ibovespa e dólar em alta

O Índice Bovespa fechou em alta, de 0,8%, aos 59.657 pontos, ainda sofrendo os impactos da incerteza com Trump. O volume negociado foi de R$ 10,623 bilhões, acima da média do ano, de R$ 7 bilhões, e muito acima do normal para um quase feriado. Já o dólar comercial subiu 1,4% e fechou vendido a R$ 3,442, voltando a se aproximar dos R$ 3,50 apesar do leilão do Banco Central, de US$ 750 milhões em swaps cambiais. O dólar turismo ficou estável, vendido a R$3,61.

Juros sobem e Tesouro Direto suspende negócios

O destaque do dia ficou com os juros, que voltaram a subir nos mercados futuros e levaram o Tesouro Direto a suspender a venda de títulos públicos pela manhã, até as 11 horas. É o terceiro pregão seguido que os negócios no Tesouro Direto são suspensos. A NTN-B, papel que paga juros reais mais a inflação do IPCA, passou a pagar hoje 6,25% para o papel mais longo sem juros semestrais. No dia 8, terça-feira da semana passada, dia das eleições americanas, o papel pagava 5,72%, um aumento de 0,51 ponto percentual. Já o prefixado, a LTN, com vencimento em 2023, passou de 11,41% para 12,55, mais de um ponto percentual de aumento.

No mercado de juros, as projeções para este ano nos contratos de DI futuro para janeiro de 2017 fecharam estáveis, em 13,72% ao ano, próximas das projeções das instituições financeiras, que conforme o Boletim Focus do Banco Central passaram a estimar que os juros vão terminar o ano em 13,75%, e não 13,50% como até a semana passada.

O contrato para janeiro de 2018 passou a projetar 12,50%, ante 12,33% ao ano sexta-feira. Para 2021, a taxa subiu para 12,39%, ante 11,9% da semana passada.

Petrobras cai com petróleo

Entre os principais papéis do mercado brasileiro, Petrobras PN (BOV:PETR4) (papel preferencial, sem voto) voltou a ser o mais negociado e fechou com queda de 0,07%, praticamente estável, enquanto o papel ON (BOV:PETR3) (ordinário, com voto) caía 0,37%, acompanhando a baixa do petróleo no exterior, que chegou a 2% durante o dia, mas diminuiu no fim do pregão. O barril do petróleo tipo WTI para dezembro, negociado em Nova York, terminou o dia em queda de 0,21% e o Brent, de Londres, caiu 0,7%, negociados a US$ 43,32 e US$ 44,43, respectivamente.

Vale sobe 4,7% apesar da queda do minério

Já a Vale PNA (BOV:VALE5) subiu 4,70%, acumulando o segundo maior volume do dia na bolsa, enquanto o papel ganhou 1,85%. A empresa fechou em alta mesmo com a queda do preço do minério de ferro na China, de 2,56%, para US$ 77,77.

China e Japão ajudam no otimismo

Hoje, dados das economias do Japão e da China ajudaram a puxar as bolsas da Ásia. O PIB do Japão no terceiro trimestre subiu 2,2% em termos anualizados, melhor que o esperado, de alta de 0,8%. Já na China, a Produção Industrial de outubro cresceu 6,1% sobre o mesmo mês do ano passado, um pouco pior que os 6,2% projetados pelo mercado. No ano, o crescimento acumulado foi de 6%. Já os investimentos em ativos fixos urbanos cresceram 8,3% no ano até outubro, ligeiramente acima do aumento esperado, de 8,2%. E as vendas no varejo cresceram 10% em outubro sobre o mesmo mês do ano passado, menos que os 10,7% esperados. Mesmo assim, as bolsas fecharam em alta, com o Nikkei, de Tóquio, ganhando 1,58% e o da Bolsa de Xangai, 0,45%.

Gerdau ganha mais de 10% e Ecorodovias cai 8%

As maiores altas do Ibovespa hoje foram das siderúrgicas, com Gerdau PN (BOV:GGBR4) em alta de 10,42%, Usiminas PNA (BOV:USIM5), 7,65%, Gerdau Metalúrgica PN (BOV:GOAU4), 7,41%, CSN ON (BOV:CSNA3), 5,18% e Bradespar PN (BOV:BRAP4), 5,17%. As maiores quedas foram de Ecorodovias ON (BOV:ECOR3), 7.98%, Rumo Logistica ON (BOV:RUMO3),4,72%, Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 2,69%, Copel PNB (BOV:CPLE6), 2,60% e Cyrela ON (BOV:CYRE3), 2,39%.

Europa sobe e EUA têm quedas

Na Europa, as bolsas fecharam em alta, com o Índice Stoxx 50, das 50 ações mais negociadas na região, subindo 0,32%. O Financial Times, de Londres, subiu 0,34%, o DAX, de Frankfurt, 0,24% e o CAC, de Paris, 0,43%.

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones fechou em alta de 0,11%, enquanto o Standard & Poor’s 500 caiu 0,06% e o Nasdaq recuou 0,36%. Já a bolsa mexicana subiu 0,84% hoje.

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