Jornais dizem que Temer deve vetar renegociação dos Estados
Diversos jornais divulgaram hoje que o presidente Michel Temer deve vetar o projeto de renegociação da dívida do Estados com a União aprovado pela Câmara. Os deputados eliminaram do texto a exigência de contrapartidas em ajustes fiscais para os Estados obterem uma carência de pagamentos, o que não agradou o Ministério da Fazenda, que acabaria tendo de assumir o ônus de obrigar governadores a fazerem ajustes fiscais, o que aumentaria a pressão política sobre a equipe econômica. O veto seria também coerente com a política do governo federal de corte de despesas e controle de gastos. Mas, no mesmo estilo bate e assopra do atual governo, Temer e os ministros Elizeu Padilha, da Casa Civil, Henrique Meirelles, da Fazenda, e Dyogo Oliveira, do Planejamento, pretendem oferecer ajuda na forma de liberação de mais vergas para Estados e municípios em troca de alguns ajustes, para garantir o clima político favorável ao governo no Congresso.
Japão vê atividade industrial crescer 1,5% em novembro
A produção industrial japonesa aumentou 1,5% em novembro em relação ao mês anterior, informaram hoje autoridades do país. Apesar disso, o crescimento foi ligeiramente inferior às projeções. Já as vendas no varejo subiram 0,2% em novembro sobre outubro e 1,7% sobre o mesmo mês do ano passado, puxadas por roupas e carros.
Bolsas sem direção definida e minério de ferro em US$ 80
As bolsas asiáticas fecharam sem uma tendência definida em meio a uma forte queda no volume de negócios pelo fim de ano. O Índice Nikkei caiu 0,01% enquanto o Índice da Bolsa de Xangai perdeu 0,44% e o Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,83%. Na Europa, os principais índices estão em queda, com exceção do Financial Times, de Londres, que ficou fechado até ontem pelo feriado de Natal, e sobe 0,40%. O Stoxx 50, que reúne os 50 principais papéis da região, caía 0,10%, o DAX, de Frankfurt, perdia 0,01% e o CAC, de Paris, 0,04%. O Ibex, de Madri recuava 0,40%. Já o petróleo segue em alta, com o barril do tipo WTI subindo 0,50% em Nova York, para US$ 54,17 o barril, e o Brent, de Londres, 0,68%, para US$ 56,47 o barril. O minério de ferro subiu 1,59%, para US$ 80,68 a tonelada na China. Na Itália, o índice MIB caía 0,31%, em meio a preocupações com o banco Monte dei Paschi di Siena.
Indicador mostra maior incerteza na economia, diz FGV
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) aumentou em dezembro pelo segundo mês seguido. O índice passou de 126,4 em novembro para 136,4 pontos em dezembro. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). A alta de 10 pontos levou a que o indicador atingisse o seu maior nível desde julho do ano passado. Para o economista da FGV, Pedro Costa Ferreira, a reversão da tendência de queda observada entre julho e outubro confirma “o retorno a um período de elevada incerteza econômica no Brasil”.
Itaúsa terá perda de R$ 260 milhões com Elekeiroz
A Itaúsa, holding que controla o Banco Itaú e outras empresas não financeiras, anunciou ontem que sua controlada Elekeiroz fez uma reavaliação de ativos que levará a um prejuízo de R$ 260 milhões no quarto trimestre deste ano. O principal motivo foi a redução do valor contábil de algumas unidades. A companhia anunciou que vai desativar uma unidade em Camaçari, com impacto de R$ 50 milhões, e dar baixa em ativos de créditos fiscais de mais R$ 50 milhões.
Fundos vendem participação na Taesa para colombiana Interconexion
Os fundos de participações Coliseu e Taurus venderam 20,3% das ações ordinárias, com direito a voto, da Taesa para a colombiana Interconexión Eléctrica (ISA), estatal colombiana que já controla a Transmissão Paulista. O valor das ações, que equivalem a 14,88% do capital total da companhia, foi de R$ 1,055 bilhão. Após a venda, a ISA participará do bloco de controle da Taesa, que possui 41,6% do capital da companhia. Não se sabe se haverá desdobramentos, como necessidade de oferta aos demais acionistas.
Kroton se propõe a vender unidades para Cade aprovar fusão com a Estácio
Segundo o jornal Valor Econômico, a Kroton propôs ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vender unidades presenciais em cidades onde haja maior concentração com a Estácio de mais de 30%. A proposta reforça a de vender a área de ensino a distância da Estácio. As cidades atingidas, segundo o jornal, seriam São José dos Campos, Niterói, Campo Grande, Macapá, Santo André e São Luis do Maranhão.
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