O Índice Bovespa está praticamente estável hoje, com alta de 0,09%, aos 57.633 pontos, aguardando a abertura de Nova York. O destaque do dia foi a estreia de Sanepar no Nível 2 de governança da BM&FBovespa, depois que a empresa fez uma oferta pública de cerca de R$ 2 bilhões. O papel é o mais negociado nesta manhã e abriu em baixa em relação aos R$ 9,50 da oferta, chegando a R$ 9,20, mas se recuperou a está agora perto de R$ 9,45.

Outros destaques do dia são os papéis ON (ordinários, com voto) da Embraer (BOV:EMBR3), que sobem 4,41% e lideram as altas do Ibovespa. Braskem PNA (BOV:BRKM5) (papel preferencial, sem voto, série A) ganha 2,48%, Pão de Açúcar PN (BOV:PCAR4), 0,81% e Rumo Logística ON (BOV:RUMO3) ganha 0,50%.

As maiores quedas são de Hipermarcas ON (BOV:HYPE3), 1,14%, Klabin Unit (BOV:KLBN11), 0,17%, Fibria ON (BOV:FIBR3), 0,51% e BM&FBovespa ON (BOV:BVMF3), 0,58%.

Petrobras PN (BOV:PETR4) está estável enquanto Vale PNA (BOV:VALE5) sobe 0,17%, apesar da queda do minério de ferro na China. Os bancos também estão praticamente estáveis.

Na Europa, a preocupação com os bancos voltou a derrubar os mercados, especialmente na Itália. Na Espanha, a Justiça deu ganho de causa aos clientes em uma ação envolvendo cobranças em empréstimos imobiliários, o que também derrubou as ações das instituições.

O Índice Stoxx 50 recuava 0,37%, enquanto o Financial Times perdia 0,06%. O Dax, de Frankfurt, perdia 0,06% e o CAC, de Paris, 0,40%. O IBex, de Madri, caía 0,84% e o MIB, de Milão, perdia 0,72%.

No Brasil, os juros futuros estão em queda após a divulgação do IPCA-15, prévia da inflação oficial, que veio abaixo do projetado pelos analistas e pode abrir espaço para cortes maiores dos juros pelo Banco Central. O contrato de DI para janeiro de 2018 projeta 11,59% ao ano hoje, para 11,67% ontem. Para 2021, a projeção está em 11,61%, ante 11,72% ontem.

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