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Produção industrial brasileira recuou 1,1% em Outubro em comparação com o mês anterior

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro de 2016, a produção industrial nacional mostrou retração de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. O recuo mensal da atividade industrial teve predomínio de resultados negativos, alcançando todas as quatro grandes categorias econômicas e 20 dos 24 ramos pesquisados.

Entre os setores, as principais influências negativas foram registradas por produtos alimentícios (-3,1%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%), com o primeiro eliminando parte do avanço de 6,3% verificado no mês anterior; e o segundo voltando a recuar após crescer 4,7% em setembro, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, que acumularam perda de 11,8%.

Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de produtos de borracha e de material plástico (-4,9%), de metalurgia (-2,8%), de bebidas (-3,5%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,0%), de máquinas e equipamentos (-2,3%), de indústrias extrativas (-0,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,2%), de produtos de metal (-2,0%) e de celulose, papel e produtos de papel (-1,6%).

Por outro lado, entre os quatro ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%), segundo resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 3,1% e eliminando o recuo de 2,2% observado em agosto.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital (-2,2%) e bens intermediários (-1,9%) mostraram as reduções mais acentuadas em outubro de 2016, com o primeiro apontando quatro meses consecutivos de queda na produção e acumulando nesse período recuo de 9,5%; e o segundo eliminando o avanço de 0,9% observado no mês anterior. Os segmentos de bens de consumo duráveis (-1,2%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,8%) também registraram taxas negativas nesse mês, com o primeiro devolvendo parte da expansão de 1,7% verificada em setembro; e o segundo marcando o quarto mês seguido de recuo na produção e acumulando perda de 5,4% nesse período.

 

Média Móvel Trimestral

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou queda de 1,5% no trimestre encerrado em outubro de 2016 frente ao nível do mês anterior, acelerando o ritmo de perda frente ao observado em setembro (-1,1%) e agosto (-0,7%), quando interrompeu três meses de resultados positivos consecutivos: maio (0,7%), junho (0,7%) e julho (0,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, o segmento de bens de capital (-2,5%) mostrou o recuo mais intenso nesse mês e manteve o comportamento negativo iniciado em agosto último. Os setores produtores de bens de consumo duráveis (-2,0%), de bens intermediários (-1,6%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,0%) também registraram taxas negativas em outubro de 2016, com o primeiro acentuando as quedas verificadas em agosto (-0,4%) e setembro (-0,5%); o segundo acumulando recuo de 2,4% nos três últimos meses; e o terceiro prosseguindo com a trajetória descendente iniciada em março de 2016.

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de outubro de 2016.

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