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Consulte a Bússola de Investimentos ADVFN desta quinta-feira, dia 05

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• A Petrobras (BOV:PETR4) finalizou a venda de 100% da Petrobras Chile Distribuición para a Southern Cross Group. O valor da entrada de caixa resultante da operação foi de US$ 470 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão). O valor ainda está sujeito a ajustes finais. A companhia vendida é uma distribuidora de combustíveis da Petrobras no Chile e possui 279 postos de serviços, uma planta de lubrificantes, oito terminais de distribuição, operações em 11 aeroportos e participação em duas empresas de logística. A operação também inclui o licenciamento das marcas Petrobras e Lubrax, por um período de oito anos, podendo ser renovado. A Southern Cross Group é um fundo de private equity, com foco em investimentos na América Latina, em empresas nos setores industriais, de serviços, logística e de produtos de consumo.

Além disso, a Coluna do Broad, do jornal o Estado de S.Paulo, afirma que Pedro Parente, presidente da Petrobras, pretende permanecer no cargo por cerca de dois anos, prazo esperado para o início de uma virada econômica na companhia.

• O BNDES notificou o Banco do Brasil e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais para que sejam honradas as suas respectivas fianças bancárias no empréstimo-ponte contraído pela Concebra, sociedade controlada da Triunfo. O empréstimo-ponte, no valor atualizado de aproximadamente de R$ 796,4 milhões, foi liberado pelo BNDES em junho de 2014 e venceu em dezembro de 2016.

• A BRF (BOV:BRFS3) informou que a One Foods Holdings, com sede em Dubai, Emirados Árabes Unidos, está em processo final de criação. A OneFoods, até o momento referida como Sadia Halal, concentrará os ativos da companhia relacionados à produção e distribuição de produtos destinados a mercados muçulmanos.

• A Positivo (BOV:POSI3) convocou um recall de alguns modelos de notebooks da linha Premium, fabricados entre abril e novembro de 2014, para a substituição gratuita das baterias e que podem superaquecer. A companhia recomenda o desligamento imediato desses modelos, até que sejam consertados.

• O Banco Central registrou ganhos de R$ 75,56 bilhões com as operações de swap cambial em 2016. O saldo dessas operações está em cerca de US$ 26 bilhões e a meta do BC é reduzi-lo ainda mais neste ano.

• Os conselheiros da Vale (BOV:VALE3) (BOV:VALE5) aprovaram a nomeação de Fernando Jorge Buso como novo vice-presidente do Conselho de Administração da companhia. Com isso, houve uma realocação de membros suplentes de forma que Moacir Nachbar Junior passou a ser membro suplente de Buso, mantendo vago o cargo de membro efetivo do Conselho que tem como respectivo suplente Luiz Maurício Leuzinger.

• Segundo o jornal Valor Econômico, a Oi (BOV:OIBR4) tenta na Justiça reduzir pagamentos previstos num contrato de prestação de serviços que consumiu US$ 242 milhões do caixa da operadora, só no ano passado. Segundo a petição encaminhada no mês passado por advogados da empresa, o contrato foi assinado em 2013 com a empresa de cabos submarinos GlobeNet. A Oi havia vendido a GlobeNet ao fundo de investimentos e participações BTG Pactual Infraestrutura II, gerido pelo BTG Pactual, e firmou acordo do tipo “take-or-pay” (compra obrigatória) em que se comprometia a pagar por uma capacidade mínima de transmissão independentemente de utilizá-la ou não.

• A Telefônica Brasil (BOV:VIVT4) informou que Amos Genish, que deixou o comando da empresa em outubro, renunciou ao cargo de membro do conselho de administração da companhia. Para substituí-lo foi eleito José María Del Rey Osorio, que deve cumprir mandato até a assembleia geral ordinária de acionistas de 2019, afirmou a companhia.

Genish renunciou ao cargo de presidente-executivo da operadora de telecomunicações em outubro, sendo substituído por Eduardo Carvalho no mês seguinte.

• A Hypermarcas (BOV:HYPE3) informou que Marcelo Henrique Limírio Gonçalves reduziu sua participação na companhia para 4,82% do capital social total, passando a deter 30.499.903 ações ordinárias. No dia 3 de novembro a participação dele era de 5,28%. Segundo Gonçalves, em notificação à empresa, trata-se “de alienação pontual e que não afeta a característica de investimento minoritário de longo prazo”.

• A Triunfo (BOV:TPIS3) informou na quarta-feira ter sido notificada que o BNDES pediu a execução de fianças bancárias de empréstimo-ponte tomado por sua subsidiária Concebra, cujo valor era de 796,4 milhões no final de setembro.

Segundo a Triunfo, empréstimo-ponte cujo valor original era de cerca de 690 milhões de reais, foi liberado pelo BNDES a partir de junho de 2014 e venceu em 15 de dezembro de 2016. Ainda segundo a companhia de concessões de infraestrutura, os juros mensais dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2016 foram pagos pela Concebra.

O empréstimo-ponte é garantido por fiança bancária do Banco do Brasil no valor principal de 100 milhões de reais e pelo BDMG, de 60 milhões de reais, além de fiança da Triunfo.

As fianças bancárias prestadas por BB e BDMG são garantidas por recebíveis e ações da Concebra e fiança da Triunfo.

De acordo com a Triunfo, a quitação do empréstimo-ponte seria feita com parte dos recursos do empréstimo de longo prazo de 3,6 bilhões já aprovado pela diretoria do BNDES em fevereiro passado, mas ainda não assinado.

• De acordo com fonte ouvida pela Bloomberg, a Raízen, joint venture entre a Cosan (BOV:CSAN3) e a Shell, contratou bancos para possível emissão no exterior. Segundo a fonte, a Raízen Fuels Finance deu mandato a BofAML, Citi, JPM, Santander e Bradesco BBI para organizar série de reuniões com investidores de renda fixa nos EUA e na Europa a partir de 9 de janeiro. A emissão deve ser de notas sêniores benchmark em dólar pela 144A/Reg S com prazo intermediário.

• O BTG Pactual elevou a recomendação para as ações da BR Malls (BOV:BRML3) de neutro para compra, com um preço-alvo de R$ 16,00, destacando que a ação da companhia é um ótimo veículo para operar a redução dos juros no Brasil. A melhora nos resultados e o cenário macroeconômico mais positivo também são fatores que levam ao maior otimismo com a companhia.

• O BTG Pactual destacou as notícias mais importantes do setor de saúde no último mês, chamando a atenção para os movimentos de consolidação no setor (com grande interesse de players estrangeiros), o que reforça a tese de que esse vai ser um tema bastante relevante para o setor, dado o perfil ainda fragmentado da indústria. Os analistas apontam que a dinâmica de crescimento do setor continua fraca. De acordo com os dados da ANS, A OdontoPrev (BOV:ODPV3) continua perdendo participação de mercado consistentemente ao longo dos últimos meses, um dos principais fatores por trás do call dos analistas no papel, enquanto a Fleury (BOV:FLRY3) segue como top pick no setor.

• O BTG Pactual comentou ainda a notícia de que a Usiminas (BOV:USIM5) e a CSN (BOV:CSNA3) fecharam aumento de preço de aço para 2017 em 25%, ante estimativa de 15%. Esse aumento veio acima do que o mercado esperava, mas vale destacar que este setor não sofria reajuste há anos, diz o BTG. “Apesar de poucas razões para acreditar numa recuperação dos volumes no curto prazo, os aumentos de preços no Brasil foram impulsionados por expectativas de pressões significativas nos custos (carvão). Esperamos que as pressões de importação no Brasil permaneçam baixas, por volta de 8-10%”. Os analistas revisaram os modelos e aumentaram o preço-alvo de Usiminas (BOV:USIM5) para R$ 5,50 (de R$ 5) com recomendação neutra. CSN (BOV:CSNA3) segue com recomendação de venda e o preço-alvo foi elevado de R$ 5 para R$ 6.

Já para montadoras, o BTG lembra que o aumento de preços é negociado caso a caso, mas se de fato o aumento dessa magnitude (25%) for generalizado para toda a cadeia, a tendência natural é que as auto-partistas (via proteção contratual) e montadoras tentem repassar tudo para o preço final. “Entretanto, isso naturalmente deve atrapalhar a recuperação das vendas de veículos no Brasil, via elasticidade-demanda”, afirmam. No setor, os analistas preferem Tupy (BOV:TUPY3) e Iochpe-Maxion (BOV:MYPK3).

• Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, um ano após firmar sociedade com o fundo da Arábia Saudita, o Saudi Agricultural and Livestock Investment (Salic), que fez um aporte de R$ 746 milhões por 20% do capital do grupo, o frigorífico Minerva (BOV:BEEF3) planeja expandir seus negócios para a América do Sul. Com unidades no Paraguai, Uruguai e Colômbia, o próximo passo dos controladores da companhia será entrar no mercado argentino – considerado estratégico para expansão do grupo na região.

• A CCR Autoban (BOV:CCRO3) teve aval para emitir debênture incentivada. O projeto de investimento em infraestrutura da Concessionária do Sistema Anhanguera – Bandeirantes é aprovado para fins de emissão de debênture incentivada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. O projeto envolve melhorias para maior fluidez de tráfego na Rodovia Anhangüera – SP-330; faixas adicionais nas Rodovias SP-348, SP-330 e SP-300, intervenções na ligação Campinas-Sumaré-Nova Odessa-Americana, entre outras obras. O aval está publicado no Diário Oficial.

Bolsas mundiais
A sessão desta quinta-feira é de estabilidade das bolsas europeias e asiáticas, enquanto o dólar registra baixa frente a maior parte das principais divisas mundiais, com a ata da última reunião do Fomc apontando para gradualismo na condução da alta de juros. Após a ata, o mercado monitora dados nos EUA como ADP, seguro-desemprego e estoques de petróleo. Nesta manhã, a commodity interrompe a alta de ontem e se mantém em US$ 53, com produção da Líbia ofuscando sinais de menor extração da Opep.

Os principais índices acionários da China tiveram pouca variação nesta quinta-feira, depois de três sessões de alta. Enquanto a reação dos investidores à pesquisa que mostrou que o crescimento no setor de serviços da China acelerou para a máxima de 17 meses em dezembro foi nula, as atenções voltaram-se para a moeda chinesa, que se recuperou acentuadamente ante o dólar no mercado externo, provocando especulações de que Pequim quer um controle firme sobre o iuan antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, neste mês.

Desempenho dos principais índices:

*FTSE 100 (Reino Unido) +0,07%

*CAC-40 (França) -0,04%

*DAX (Alemanha) -0,01%

*Xangai (China) +0,21% (fechado)

*Hang Seng (Hong Kong) +1,46% (fechado)

*Nikkei (Japão) -0,37% (fechado)

*Petróleo WTI 0,00%, a US$ 53,26 o barril

*Petróleo Brent -0,09%, a US$ 56,41 o barril

*Minério de ferro spot (à vista), porto de Qingdao (fechado) +2,17%, a US$ 78,93 a tonelada

Agenda de indicadores
A produção industrial brasileira registrou alta de 0,2 por cento em novembro na comparação com o mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção caiu 1,1 por cento. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 2,0 por cento na variação mensal e de 0,45 por cento na base anual.

Os destaques domésticos também ficam com os números da produção de veículos de dezembro, que saem às 11h20, e o leilão tradicional de LTN e NTN-F, realizado pelo Tesouro às 11h30. Lá fora, as atenções se voltam para o relatório ADP, com dados de emprego nos Estados Unidos, às 11h15, e para os estoques de petróleo, às 14h.

Agenda política e econômica
No front político, olhos voltados para a reunião do presidente Michel Temer, às 10h, com o núcleo de segurança institucional do governo federal para discutir a situação dos presídios no país. O encontro deve ter as participações dos ministros Alexandre de Moraes (Justiça), Raul Jungmann (Defesa), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Gaudêncio Torquato (Transparência) e Grace Mendonça (Advocacia Geral da União). O presidente ainda não se pronunciou desde o massacre que resultou na morte de 56 presos no fim de semana, em Manaus (AM). Segundo o jornal Folha de S. Paulo, ele foi aconselhado por assessores a se pronunciar sobre o assunto após o encontro.

Já na agenda econômica, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles e o presidente do Banco Central terão reunião-almoço a partir das 11h, na Fazenda. Antes disso, às 10h, o BNDES apresenta novas políticas operacionais em entrevista coletiva da presidente Maria Silvia Bastos Marques e diretores. Atenção ainda para uma notícia sobre as contas públicas brasileiras. Segundo o Estadão, o crescimento menor da economia brasileira do que o previsto inicialmente deve obrigar o governo a cortar até R$ 50 bilhões do Orçamento de 2017. Apenas por conta da revisão de crescimento do PIB feita pelo governo, de 1,6% para 1%, o corte previsto chega a pelo menos R$ 20 bilhões. Mas a avaliação é que o contingenciamento de despesas deverá ser ainda maior, por conta de frustrações de receitas extraordinárias que foram incluídas na Lei Orçamentária em agosto, já com o objetivo de preencher uma lacuna entre gastos e arrecadação que ameaçava o cumprimento da meta fiscal, que é de déficit de R$ 139 bilhões.

Noticiário corporativo
O destaque no noticiário corporativo fica para a venda da Petrobras Chile Distribuición à Southern Cross por US$ 470 milhões pela Petrobras, em prosseguimento ao plano de desinvestimentos da companhia. Já a Vale nomeou Fernando Jorge Buso Gomes vice-presidente do conselho de administração. No radar de recomendações, a BR Malls foi elevada de neutra para compra pelo BTG Pactual.

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