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Copom surpreendeu mercado financeiro promover corte de 0,75% na Taxa Selic

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O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira, com unanimidade, cortar em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros da economia brasileira, que passou de 13,75% para 13,00% ao ano. A decisão do Copom surpreendeu a maior parte dos analistas do mercado financeiro, que projetavam que o Banco Central reduziria a Taxa Selic em 0,50%.

Na última pesquisa realizada pelo Banco Central junto aos maiores especialistas do mercado financeiro brasileiro, a projeção era de que os juros básicos atingiriam o patamar de 13,25% ao ano já na primeira reunião de 2017, e que seriam reduzidos gradualmente nas próximas sete reuniões, até encerrarem o ano estipulados em 10,25% ao ano.

Clique aqui e confira as projeções mais recentes dos analistas do mercado financeiro brasileiro sobre os principais indicadores de nossa economia.

O surpreendente corte de 0,75% já na primeira reunião do ano fará com que os analistas redefinam suas projeções, passando a apostar em uma Taxa Selic inferior a 10,25% no final de 2017. Se não o fizerem, será porque acreditam que o governo resolveu dar um choque na economia do país, em recessão há mais de um ano, num primeiro momento, reduzindo em seguida o nível do corte dos juros nas reuniões seguintes, até alcançar o patamar de 10,25%.

Do patamar atual, faltam cortar 2,75 pontos percentuais nas próximas sete reuniões para que a Selic encerre 2017 em 10,25%. São quatro cortes de 0,50% e três de 0,25%. O ritmo de cortes será determinado pelo comportamento da economia, que tem que voltar a crescer neste ano e, principalmente, pelo comportamento da inflação, que vem sendo monitorada para voltar a atingir sua meta anual já este ano.

A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação terminou o último ano em 6,29%, o menor nível desde 2013 (5,91%).

Até o ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos percentuais, podendo chegar a 6,5%. Para 2017, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. Assim, a inflação não poderá superar 6% ao final deste ano.

O objetivo do corte da taxa básica é estimular a economia. O índice é usado nas negociações de títulos públicos Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros do mercado. Ao aumentar o índice, o Banco Central torna o crédito mais caro e segura o excesso de demanda dos consumidores. Com juros menores, os níveis de produção e consumo em um cenário de baixa atividade econômica podem ser retomados, já que o crédito fica mais acessível, mas o controle da inflação fica enfraquecido.

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