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Vale sobe 5% e evita queda maior do Ibovespa; dólar sobe e BC aumenta oferta de swap

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O Índice Bovespa (BOV:IBOV) passou o dia em ligeira alta, mas encerrou os negócios em queda de 0,32%, aos 64.149 pontos. Bancos e Petrobras caíram, derrubando o índice, que só não recuou mais pela alta das ações da Vale. Os papéis da mineradora foram os mais negociados e movimentaram 18% do volume financeiro do dia, ou R$ 1,390 bilhão. A ação preferencial (PN, sem voto) série A da Vale (BOV:VALE5) fechou em alta de 3,3% enquanto a ordinária (BOV:VALE3) (ON, com voto) ganhou 5,04%.

Troca de ações PNA por ON da Vale anima mercado

As ações da Vale subiram após reportagem do Valor de hoje informar que os sócios da empresa estão renegociando o acordo de acionistas, que vence em abril. Entre as propostas estaria a troca das ações PNA por ON, o que valorizaria os papéis e atrairia mais investidores estrangeiros. Apesar de não haver uma data para isso, a notícia animou os investidores, que já vêm apostando na Vale por conta da alta do minério de ferro na China. BHP, com alta de 1,46%, e Rio Tinto, com 2,59%, também ajudaram a puxar para cima os mercados em Londres.

Vencimento de opções de índice

Hoje também foi vencimento de opções sobre o Índice Bovespa, que movimentaram R$ 308 milhões, com a vitória dos comprados, que apostaram na alta do índice. Todas as opções exercidas eram de compra. Com o reforço das opções, o volume negociado na bolsa subiu para R$ 8,153 bilhões, acima da média do ano passado, de R$ 7,4 bilhões.

Bancos para baixo

Os bancos jogaram o índice para baixo, com a unit (recibo de ações) do Santander (BOV:SANB11) perdendo 3,66%. Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), papel de maior peso no índice, recuou 0,78% e Bradesco PN (BOV:BBDC4), 1%. Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3) caiu 0,83%.

Petrobras e petróleo em queda

Já Petrobras PN (BOV:PETR4) perdeu 0,19% enquanto o papel ON (BOV:PETR3) caiu 0,77%, acompanhando a baixa dos preços do petróleo no exterior. O tipo WTI fechou em Nova York em baixa de 2,2%, negociado a US$ 51,32 o barril e o Brent, de Londres, 2,24%, para US$ 54,23 o barril. O mercado especula que os Estados Unidos vão aumentar sua produção de gás de xisto, o que derrubaria os preços internacionais do petróleo.

Bradespar lidera alta e Cyrela, baixas

As maiores altas do Ibovespa foram de Bradespar PN (BOV:BRAP4), 6,65%, holding que investe em ações da Vale. Em seguida vieram as ações ON (BOV:VALE3) da mineradora e, depois, Natura ON (BOV:NATU3), com 4,08% de alta. Vale PNA (BOV:VALE5) veio em seguida e, fechando a lista das cinco maiores altas, Smiles ON (BOV:SMLE3), 1,94%.

As maiores baixas foram de Cyrela Realty ON (BOV:CYRE3), 5,39%, seguida de Ecorodovias ON (BOV:ECOR3), 4,15%. Eletrobras ON (BOV:ELET3) caiu 3,96%, seguida de Santander e, depois CCR (BOV:CCRO3), com 3,49%. A construtora divulgou hoje dados parciais de vendas do último trimestre do ano passado.

Europa em alta

Na Europa, o Euro Stoxx 50 subiu 0,27%, acompanhando dados melhores de inflação na região e a alta das mineradoras. O Índice de Preços ao Consumidor de dezembro subiu 1,1% na comparação anual e 0,6% na mensal, em linha com as projeções. O mercado também ficou mais tranquilo após o pronunciamento da primeira-ministra britânica Theresa May, indicando que a saída do Reino Unido da União Europeia ainda pode demorar um pouco.

O índice Financial Times, de Londres, subiu 0,38%, o DAX, de Frankfurt, 0,51% e o CAC, de Paris, caiu 0,13%.

Juros nos EUA sobem com inflação e Yellen

No mercado americano, prossegue a expectativa com a posse de Donald Trump na sexta-feira. Os bancos, que subiram após a eleição com a aposta de que Trump anunciará uma grande desregulamentação do setor, derrubam os índices agora, pela falta de novas indicações do futuro presidente.

A inflação ao consumidor americano também acelerou em dezembro, atingindo 2,1% em 12 meses, ou 2,2% com a exclusão de energia e comida. É a inflação mais ala desde junho de 2014 e reforça a expectativa de alta dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano). Os juros de 10 anos do Tesouro dos EUA subiram, de 2,322% ao ano ontem para 2,428% hoje.

Atuação apartidária

Em pronunciamento hoje, a presidente do Fed, Janet Yellen, afirmou que a economia americana está próxima dos objetivos do banco central e que ela está confiante que vai continuar melhorando. Ela afirmou que o Fed não hesitará em novos aumentos de juros caso a economia acelere.

Ela defendeu a missão do banco central, como instituição apartidária devotada a garantir uma economia saudável e livre de pressões políticas de curto prazo. A declaração vem dois dias antes da posse de Trump, que discorda abertamente de Yellen e suas políticas e a acusou ela e os outros integrantes do Fed de agir a favor dos democratas. As declarações de Yellen reforçam a expectativa de que o Fed deverá subir os juros caso Trump desenvolva políticas que acelerem a inflação via gastos públicos.

O Índice Dow Jones fechou em baixa de 0,11%, enquanto o Standard & Poor’s 500 subiu 0,18%. O Nasdaq ganhou 0,31%. Já o dólar se valorizou diante do euro e do iene com a expectativa de alta dos juros e a fala de Yellen.

Juros futuros sobem

No Brasil, os juros futuros encerraram o dia em alta. Os contratos para janeiro de 2018, que dão a projeção da Selic para este ano, terminaram em 11,045% ao ano, ante 11,035 ontem. Para 2019, a taxa subiu de 10,50% para 10,53% e, para 2021, de 10,77% para 10,80% ao ano.

Dólar sobe e BC aumenta oferta de swap

No mercado de câmbio, o dólar comercial seguiu a tendência internacional e subiu 0,18%, para R$ 3,219 para venda, apesar do leilão de swap cambial do Banco Central (BC), que anunciou hoje que vai aumentar a quantidade de contratos ofertados, dos atuais 12 mil (US$ 600 milhões) para 15 mil (US$ 750 milhões). Esses contratos equivalem à venda de dólar futuro e ajudam a evitar a queda da moeda americana. O BC vai rolar 128.620 contratos, no valor de US$ 6,431 bilhões, que vencem em 1º de fevereiro e poderiam pressionar para cima o dólar.

No mercado turismo, o dólar fechou em alta de 0,59%, vendido a R$ 3,38.

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