A companhia aérea Azul iniciou nesta terça-feira seu projeto de se listar na BM&FBovespa com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), no momento em que a recuperação do mercado acionário brasileiro tem levado várias empresas nacionais a desengavetar planos de captar recursos no mercado de capitais.
Terceira maior companhia aérea do país, a Azul retoma pela quarta vez seu plano de listagem na bolsa.
A última tentativa, em junho de 2015, foi abortada, assim como das primeiras vezes, pelo cenário adverso do mercado.
Segundo o prospecto preliminar da operação protolocado nesta terça-feira, o IPO da Azul terá o Itaú BBA como coordenador líder, com apoio de Citi, Deutsche Bank, BB Banco de Investimento, Bradesco BBI, Santander Brasil e JPMorgan.
Segundo o documento, os investidores Saleb II Founder 13, Star Sabia, WP-New Air, Azul Holding, ZDBR, Bozano, Maracatu, Morris Azul, TRIP e Rio Novo Locações serão acionistas vendedores na operação.
A companhia afirmou que pretende usar parte dos recursos que captar na oferta primária para pagar dívidas e elevar seu capital de giro.
Na segunda quinzena de novembro, a Reuters antecipou que a Azul estava concluindo a documentação necessária para pedir o registro para um IPO.