“Em nossa visão, o cenário de curto prazo é positivo para o mercado”, argumenta o banco.

Para sustentar tal visão, o Itaú ressalta a revisão para baixo das previsões para a Selic em 2017, que considera a inflação em baixa e a atividade econômica ainda fraca. Além disso, a decisão do Federal Reserve – apesar de subir o juro em 0,25 p.p. – mostrou que o BC americano não está disposto a subir a elevá-lo mais do que três vezes em 2017.

As eleições na Holanda também influenciam, diz o banco. “Na primeira das grandes eleições esperadas para a Europa esse ano, o resultado foi mais favorável a partidos pró-UE, o que reduziu incerteza e volatilidade dos mercados internacionais”, explica o relatório.

Por fim, a posição técnica do índice mostra a superação da resistência inicial em 65.700 pontos, com espaço para buscar as próximas em 66.900 e 67.400 pontos – importante patamar que definirá uma nova tendência de alta.

Estratégia

Para estratégia de curto prazo, o Itaú sugere os papéis que compõem a sua carteira Top 5: Petrobras (BOV:PETR4), Vale (BOV:VALE5), Rumo (BOV:RAIL3), Telefônica Brasil (BOV:VIVT4) e Energias do Brasil (BOV:ENBR3).

“A nosso ver, esse grupo de ações combina uma relação atrativa de risco-retorno, cenário favorável dos preços do minério de ferro e potencial de ganhos com a taxa de juros em trajetória de queda (considerando dividendos, duration e perfil de dívida das empresas).”