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Ibovespa cai 1,3% e fecha na mínima do dia; Petrobras perde 5% com petróleo

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O Índice Bovespa (BOV:IBOV) acentuou a queda na tarde de hoje e fechou na mínima do dia, aos 64.699 pontos, com perda de 1,27%. Sem dados econômicos relevantes, o mercado reagiu a notícias de que a aprovação da reforma da Previdência pode atrasar, à queda do petróleo no exterior e à expectativa com a lista de denúncias do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que foi entregue no fim da tarde ao Supremo Tribunal Federal (STF). No meio da tensão, passou meio despercebida a aprovação da nova anistia para recursos no exterior, sem beneficiar parentes de políticos.

Um pouco desse pessimismo reflete também o ambiente externo e a expectativa com a decisão do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que deve anunciar amanhã o aumento dos juros nos EUA de 0,75% ao ano para 1%.

No Brasil, a notícia do Valor Pro, de que a aprovação da reforma da Previdência prevista para abril ficaria para maio provocou preocupações no mercado. Além disso, Petrobras caiu mais de 4% com o recuo do petróleo no exterior. O barril do tipo WTI negociado em Nova York caiu 1,40%, para US$ 47,72, enquanto o Brent, de Londres, perdeu 0,84%, para US$ 50,92. Hoje, a Arábia Saudita, maior produtor mundial, informou que aumentou a produção, contrariando a redução acertada pelos países da Opep.

O dólar mais forte por conta do provável aumento dos juros amanhã nos EUA também derrubou o petróleo e outras commodities. Já a libra despencou após o Parlamento britânico ter aprovado ontem a saída do país da União Europeia e a Escócia ter chamado um plebiscito para sair do Reino Unido.

Petrobras perde 5%

As ações preferenciais (PN, sem voto) da Petrobras (BOV:PETR4) recuaram 5,43%, liderando as baixas do Ibovespa, enquanto as ordinárias (ON, com voto) perderam 3,75%. A notícia de que o Tribunal de Contas da União pode fazer a estatal rever todo o processo de venda de subsidiárias, adiando o processo em até um ano e meio, também derruba os papéis, por complicar o plano de redução da dívida da companhia pela venda de ativos.

Os bancos também caíram, indicando a saída de investidores estrangeiros do mercado. No mês, os estrangeiros já retiraram R$ 2,363 bilhões até dia 10 da Bovespa. As ações do Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4) recuaram 0,98%, as do Bradesco, 0,83% e as do Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), 0,20%.

Já as ações da Vale subiram, 1,06% a PNA (BOV:VALE5) e 0,52% a ON (BOV:VALE3). As maiores quedas do índice, além de Petrobras, foram de Eletrobras ON (BOV:ELET3), 4,33%, Cemig PN (BOV:CMIG4), 4,09%, Copel PNB (BOV:CPLE6), 4,05% e Cosan ON (BOV:CSAN3), 4,05% também.

Só 12 altas no Ibovespa

Apenas 12 das 59 ações do Ibovespa subiram hoje. As maiores altas foram de Smiles ON (BOV:SMLE3), 1,97%, Localiza ON (BOV:RENT3), 1,49%, Hypermarcas ON (BOV:HYPE3), 1,40%, Vale PNA (BOV:VALE5), 1,06% e MRV ON (BOV:MRVE3), 0,67%.

No exterior, as bolsas na Europa fecharam em queda com o petróleo em baixa. O Índice Euro Stoxx 50 caiu 0,47%, o DAX, de Frankfurt, 0,01% e o CAC, de Paris, 0,51%. O Financial Times, de Londres, recuou 0,13%. Os mercados europeus acompanham também a eleição na Holanda, que ocorre amanhã, e que pode eleger um grupo anti-União Europeia, o que pode influenciar também as eleições na França.

Nos EUA, as bolsas caíram, com o Índice Dow Jones perdendo 0,21%, o Standard & Poor’s 500, 0,34% e o Nasdaq, 0,32%. Os juros americanos terminaram o dia em baixa, com os papéis de 10 anos do Tesouro dos EUA pagando 2,603% ao ano, 0,023 ponto percentual menos que ontem.

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