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IGP-M surpreende e acelera na 1ª prévia de março para 0,25% com agro e minério de ferro

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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado na correção de contratos de longo prazo, como os de aluguel,  registrou alta 0,25%, na apuração referente ao primeiro decêndio de março, divulgou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou acima da projeção da MCM Consultores, que esperava -0,05%, e do teto do intervalo de expectativas coletadas pela Bloomberg (-0,17% a 0,16%, com mediana em 0,05%). As surpresas foram a queda menos intensa que a esperada ao produtor agropecuário e, sobretudo, a elevação dos preços no atacado do setor industrial, puxada por minério de ferro.

No mesmo período de apuração do mês anterior, o índice registrou alta de 0,10%. O primeiro decêndio do IGP-M de março compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 28 do mês de fevereiro.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), dos preços no atacado, registrou variação de 0,23% na primeira prévia. No mesmo período do mês de fevereiro, o índice subiu apenas 0,01%. Entre as altas, destaque para Bens Finais, que passou de -1,02% para 0,03%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,36% para 2,27%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou -0,02%, ante 1,32%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção,que passou de 2,67% para -2,01%.

Minério de ferro, aves e leite puxam inflação

Houve pressão também no item referente a Matérias-Primas Brutas, que registrou variação de 0,71%. No mês anterior, a taxa foi de -0,18%. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se: minério de ferro (-0,76% para 5,84%), aves (-7,22% para 3,66%) e leite in natura (0,04% para 6,93%). Em sentido oposto, vale mencionar: mandioca (aipim) (15,85% para -2,61%), soja (em grão) (-1,48% para -4,00%)e café (em grão) (4,55% para -1,67%).

IPC desacelera

O Índice Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,17%, no primeiro decêndio de março. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,22%. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (1,75% para -0,44%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 3,56% para 0,00%.

Também apresentaram desaceleração os grupos: Vestuário (0,69% para 0,14%) e Comunicação (0,27% para -0,01%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: calçados masculinos (1,33% para -2,22%) e tarifa de telefone móvel (0,60% para 0,00%), respectivamente.

Alta em alimentos, transportes, saúde e cuidados pessoais

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,41% para -0,19%), Transportes (0,29% para 0,64%), Habitação (0,17% para 0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,51%) e Despesas Diversas (0,21% para 0,45%). Nestas classes de despesa, vale mencionar: hortaliças e legumes (-3,86% para -0,87%), gasolina (-0,81% para 0,33%), móveis para residência (-1,01% para 0,62%), medicamentos em geral (-0,04% para 0,40%) e cigarros (0,00% para 0,40%), respectivamente.

Mão de obra puxa inflação na construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,54%, no primeiro decêndio de março. No mês anterior, esse índice apresentou taxa de variação de 0,39%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,23%. No mês anterior, este índice variou 0,52%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 0,80%. No mês anterior, este índice variou 0,28%.

Revisão da inflação do mês

Em vista da aceleração mais intensa que a esperada de minério de ferro, leite in natura e aves no IPA-M nesta medição, a MCM revisou para cima as projeções para os IGPs neste mês, passando do patamar ao redor de zero para próximo de 0,20%.

Desta forma, os IPAs devem voltar ao terreno positivo, ainda que com variação relativamente baixa graças a retrações dos preços dos produtos agropecuários e combustíveis.

Já os IPCs terão acréscimo, uma vez que as despesas com Habitação serão pressionadas pelo aumento das contas de luz decorrente do acionamento da bandeira amarela em março. Será captado também a elevação dos preços dos cigarros e ligeira aceleração dos preços dos alimentos.

No INCC, o reajuste salarial dos trabalhadores de Belo Horizonte será o principal vetor de alta, enquanto as negociações em Salvador e Rio de Janeiro permanecem em andamento.  

A MCM espera altas de 0,14% para o IGP-10 em março e de 0,18% tanto para o IGP-M quanto para o IGP-DI.

Comentários

  1. JESSÉ CHINELLES BARRETO diz:

    Necessito saber qual órgão regulador de preço de materiais médicos-hospitalares e medicamentos – no que concerne área hospitalar.
    E como podemos proceder na buscar de esclarecimentos sobre aumento/variação de preços praticados por fornecedores.

    Obrigado!

  2. JESSÉ CHINELLES BARRETO diz:

    Necessito saber qual órgão regulador de preço de materiais médicos-hospitalares e medicamentos – no que concerne área hospitalar.

    Obrigado!

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