No período acumulado entre os meses de Janeiro e Maio de 2017, a entrada de dólares na economia brasileira supera a saída de recursos em US$ 11,779 bilhões. Esse saldo é resultado de um ingresso total de US$ 293,551 bilhões e de uma retirada total de US$ 281,771 bilhões ao longo de cento e três dias úteis.
Este fluxo cambial positivo de US$ 11,779 bilhões registrado no Brasil nos cinco primeiros meses do ano é 272,00% melhor que o registrado no mesmo período do ano anterior. Nos cinco primeiros meses de 2016, o fluxo cambial brasileiro ficou negativo em US$ 6,848 bilhões, resultado de um saldo comercial positivo de US$ 21,478 bilhões e de um saldo financeiro negativo de US$ 28,327 bilhões. Já no acumulado de 2017, o saldo comercial encontra-se positivo em US$ 26,902 bilhões, enquanto que o saldo financeiro está negativo em US$ 15,122 bilhões.
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A forte melhora no saldo comercial entre Janeiro e Maio de 2017 (25,25%) decorreu, principalmente, do aumento nas exportações (14,72%) entre os cinco primeiros meses de 2016 (US$ 71,125 bilhões) e o mesmo período de 2017 (US$ 81,597 bilhões). As importações, por sua vez, também aumentaram na comparação entre os dois períodos (10,77%), de US$ 49,647 bilhões entre Janeiro e Maio de 2016 para US$ 54,696 bilhões em entre Janeiro e Maio de 2017.
Já o saldo financeiro apresentou grande melhora (46,61%) entre Janeiro-Maio de 2016 e 2017. A entrada de recursos no país através da compra de ativos financeiros brasileiros subiu 14,83% entre os cinco meses iniciais de 2016 (US$ 176,080 bilhões) e os cinco primeiros meses de 2017 (US$ 211,953 bilhões). Já a saída de recursos em decorrência da venda de ativos financeiros nacionais também subiu (9,04%): de US$ 204,407 bilhões em 2016 para US$ 227,076 bilhões em 2017.
Cálculo do Fluxo Cambial
O cálculo do fluxo cambial brasileiro, saldo entre a entrada e a saída de dólares do país, é composto por dois tipos de contas: a conta comercial, na qual são fechados os contratos de câmbio para operações de exportação e importação, e a conta financeira, que inclui as demais operações de câmbio, como os investimentos estrangeiros diretos, os recursos para aplicações financeiras, as remessas de lucros e dividendos e os empréstimos tomados no exterior.