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Derrota do Governo no Senado puxou a forte queda do Ibovespa

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O principal índice da B3 (antiga BM&FBovespa) fechou em forte queda nesta terça-feira, diante da derrota do governo com a rejeição do texto da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Os investidores também aguardavam a análise do pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) no Supremo Tribunal Federal (STF), que foi adiada.

 

Ibovespa Hoje

Ibovespa fechou em queda de 2,01% nesta terça-feira, 20 de junho de 2017, cotado em 60.766,16.

A sessão foi pressionada ainda pelo recuo nas ações da Petrobras e da Vale em meio ao enfraquecimento de commodities. As ações preferencias da petroleira caíram 3,50%, enquanto as da mineradora tiveram desvalorização de 2,87%.

As ações ordinárias da Estácio lideraram as perdas, caindo 7,11%, após a divulgação de notícias de que o Ministério da Educação não analisou um pedido da empresa que visa destravar a aprovação da fusão com a Kroton no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Na ponta positiva, as ações ordinárias da Ambev lideraram, com alta de 1,12%.

Ibovespa em Junho

Em junho, após treze pregões, o principal índice de ações brasileiro acumula uma desvalorização de 3,10%. Ao longo do mês, foi realizado sete pregões de baixa contra seis de alta. No pregão do dia 31 de maio, o indicador encerrou cotado em 62.711,47 pontos.

 

Ibovespa em 2017

Em 2017, após cem e quinze pregões, o Ibovespa acumula uma valorização de 0,89%. No último pregão de 2016, o principal índice acionário do país fechou cotado em 60.227,29 pontos. Ao longo do ano, foram registrados cinquenta e três pregões de baixa contra sessenta e dois de alta.

 

Cenário Interno

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou, por 10 votos a 9, o relatório da reforma trabalhista elaborado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que era favorável ao texto aprovado pela Câmara.

O resultado representa uma derrota para o governo Michel Temer, que vê na reforma trabalhista uma das principais medidas para a área econômica. Apesar de o texto do governo ter sido rejeitado na Comissão de Assuntos Sociais, a reforma trabalhista ainda vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, por fim, pelo plenário do Senado.

Longe de Brasília, em viagem oficial à Rússia, Michel Temer procurou minimizar a derrota sofrida e garantiu que a reforma será aprovada pelo plenário do Senado. “Não é surpresa negativa não, isso é assim mesmo, tem várias fases, varias etapas, e nas etapas você ganha uma, ganha outra, perde outra, o que importa é o plenário”, disse o presidente a jornalistas em Moscou.

A crise política que acertou em cheio o governo após delações de executivos do grupo J&F soou o alarme entre os investidores sobre o rumo das reformas, em especial da Previdência, no Congresso. Por isso, a cautela tem sido a tônica dos mercados financeiros nas últimas semanas.

Os investidores trabalharam ainda atentos aos rumos das investigações envolvendo Temer no Supremo Tribunal Federal (STF). Também aguardaram o julgamento do pedido de prisão contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), formulado pela Procuradoria-Geral da República, também no STF.

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