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Fundos têm maior captação da história no 1º semestre, R$ 113,6 bi, com juro menor e diversificação

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Os fundos de investimentos fecharam o primeiro semestre deste ano com a maior captação líquida (descontados os resgates) da história, R$ 113,6 bilhões, quase três vezes o valor do mesmo período do ano passado, de R$ 44,3 bilhões, e superando o recorde anterior, que eram os R$ 102,6 bilhões do primeiro semestre de 2013. Com isso, os fundos no país fecharam junho com um patrimônio total de R$ 3,8 trilhões. O número de gestores subiu, de 548 para 559, e o total de fundos aumentou de 14.956 para 15.422.

A forte captação deste ano foi acompanhada por um aumento da diversificação, explica Carlos Ambrósio, vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). “Começamos a identificar este ano uma  tendência maior de investimentos para multimercado e ações, por conta do processo de redução de taxas de juros”, explica. Esse movimento foi acompanhado por um crescimento das aplicações de pessoas físicas, tanto de varejo quanto de private banking, ou seja, alta renda.

Além da queda dos juros, ajudaram nessa maior diversificação a alta dos preços das ações no ano passado e no começo deste ano, o que aumentou o interesse dos investidores por multimercados e fundos ligados à bolsa, explica. Houve também a influência de bancos e corretoras que passaram a oferecer fundos de terceiros, abrindo espaço para carteiras multimercados e de ações. “Começamos a enxergar no mercado bancos, corretoras independente ou sites oferecendo plataformas mais abertas, digitais ou não, para o investidor de varejo ou private, que permite aplicar em fundos multimercados ou de ações de gestores conhecidos”, afirma Ambrósio. “Essas plataformas estão fazendo ativamente a alocação em fundos de terceiros e isso favorece a diversificação.”

A diversificação ocorre também na renda fixa, diz Ambrósio, com o investidor buscando fundos mais longos, de maior risco. “É um processo gradual, primeiro para renda fixa mais arriscada, depois multimercados e ações”.

Mesmo com o aumento da procura, os fundos de ações terminaram o semestre com resgates líquidos de R$ 3,3 bilhões, por conta de um grande fundo que fez uma distribuição e distorceu os dados, explica Ambrósio. Já os multimercados registraram captação de R$ 39 bilhões no semestre, bem mais que os R$ 4,7 bilhões do mesmo período do ano passado. Mas a grande concentração ocorreu em renda fixa, que fechou os primeiros seis meses deste ano com R$ 57,5 bilhões, praticamente metade da captação do semestre. Os fundos de Previdência também ajudaram, com captação de R$ 18,2 bilhões, menor que os R$ 19,6 bilhões do ano passado, observa Ambrósio.

A forte captação de renda fixa garante a essa categoria a maior parcela do patrimônio dos fundos brasileiros, com 48,4%, seguida pelos multimercados, com 19,9%, previdência com 17,7% e ações com apenas 4,3%.

Já por perfil de cliente, os investidores de varejo responderam por R$ 42 bilhões do total captado, enquanto o private ficou com R$ 35 bilhões, bem mais que os R$ 11,7 e praticamente zero do ano passado, respectivamente.

Ambrósio destaca que a rentabilidade de todas as classes de renda fixa conseguiram superar a caderneta de poupança e a maioria empatou ou superou o juro básico, retratado pelo índice IMA-S. Os fundos de ações também ficaram acima dos índices Ibovespa e IBrX, enquanto os multimercados ficaram perto do juro básico do IMA-S, apesar da turbulência política. “Mas isso é a média dos fundos como um todo, é preciso analisar cada gestor”, explica.

Ele considerou bom o desempenho dos multimercados em meio à crise política, que provocou fortes perdas na bolsa, no câmbio e nos juros nos primeiros dias. “Muitos gestores conseguiram recuperar boa parte das perdas com a retomada dos mercados”, disse. Ele destaca que a crise não chegou a reverter a tendência de diversificação dos investidores. “Vimos uma redução do crescimento da diversificação, mas não uma reversão”, afirma. Segundo Ambrósio, a expectativa é que a tendência de diversificação se mantém para o resto do ano, caso se confirme a redução das taxas de juros e um ambiente previsível na economia, com inflação em queda e ligeira melhora da atividade. “Há uma retração no apetite por risco, mas começamos a ver isso passar também”, afirma.

 

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