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Pressões não impedem queda do IPCA-15

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A inflação medida pelo IPCA-15 acumulada nos últimos 12 meses foi de apenas 2,68%, menor porcentual desde março de 1999, e de somente 1,79% neste ano, menor variação desde a implantação do Plano Real, em 1994. Esses dados são muito mais importantes do que a variação positiva de 0,35% no mês – inferior à mediana das previsões das consultorias econômicas (0,40%) –, mas contrastando com a variação negativa de 0,18% registrada pelo IPCA-15 de julho. A elevação entre julho e agosto decorreu de fatores tópicos, que não deverão se repetir nos próximos meses.

A alta dos preços de transportes e energia explicam cerca de 80% da alta do índice. Os combustíveis, por exemplo, aumentaram, em média, 5,96% entre julho e agosto, devido à elevação dos tributos sobre gasolina, álcool e diesel. A alta dos transportes contribuiu, isoladamente, com 0,24 ponto porcentual do IPCA-15, mas o impacto sobre esse item também sofreu influência do reajuste das passagens dos ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de Belém.

O grupo habitação, com alta de 1,01%, foi influenciado pela entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha nas contas de eletricidade. É o que explica a elevação de 4,27% nas tarifas de energia elétrica, à que se acrescentaram reajustes de tarifas de concessionárias de energia de São Paulo e Belém.

Os baixos indicadores de inflação deste ano têm sido ajudados pela queda do grupo alimentação e bebidas, que pesa 25% no consumo das famílias e caiu 0,65% entre julho e agosto, contribuindo com – 0,16 ponto porcentual no IPCA-15. O comportamento dos preços de feijão, batata inglesa, leite longa vida, frutas e carnes foi decisivo para a deflação de alimentos deste mês.
Fonte: Estadão 

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