O ibovespa passou o dia oscilando entre altas e baixas, mas mesmo assim foi capaz de renovar a marca histórica. As expectativas sobre a taxa de juros do banco central dos Estados Unidos e o julgamento da denúncia contra o presidente Temer no STF movimentaram o indicador hoje.
Histórico
O ibovespa fechou o dia com uma variação mínima de 0,04%, o que foi suficiente para que um novo patamar histórico fosse estabelecido: 76.004,15 pontos. O destaque do dia foi a Braskem (BRKM5) valorizou 6,7%. Os papéis da Petrobras ON (PETR3) e da Petrobras PN (PETR4) subiram 3,8% e 4,49%, respectivamente. A Sabesp (SBSP3) também teve um crescimento de 3,16%. Por outro lado, os ativos da Weg (WEGE3) caíram 3,37% e os da CSN (CSNA3) também desvalorizaram 3,21%.
Em setembro, após 12 fechamentos, o indicador valorizou 7,30%. Já foram 10pregões positivos contra dois negativos. Em agosto, o índice fechou com 70.835,05 pontos.
Com relação a 2017, após 180 pregões, o ibovespa subiu 26,19%. Foram 92 fechamentos positivos contra 88 negativos. Em 2016, o índice fechou com 60.227,29 pontos.
Influências
A baixa inflação apontada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo favoreceu a Bolsa hoje, especialmente porque os investidores ainda acreditam na manutenção dos cortes de juros.
Ao mesmo tempo, o Supremo Tribunal Federal passou o dia julgando o pedido da defesa do presidente Michel Temer de devolver a denúncia de organização criminosa e obstrução da justiça.
No cenário externo, houve uma expectativa pela manutenção dos juros nos EUA, mas os investidores aguardavam por uma sinalização sobre quando o próximo aumento.