Após encostar no pagar máximo histórico de maio de 2008, o Ibovespa fechou em alta. A aprovacão da TLP e das novas metas ficais incentivam os investidores a adotarem uma postura mais confiante da economia nacional.
Histórico
O indicador fechou com 73.412,41 pontos, uma valorização de 1,75%. Entre os destaques do dia, estão os papéis da JBS (BOV:JBSS) que valorizaram 1,3%, após terem despencado ontem. As ações da Petrobras ON (BOV:PETR3) (BOV:PETR3) subiram 4,4% e da Petrobras PN (BOV:PETR4) (BOV:PETR4) também valorizaram 4,2%. A Estácio ON (BOV:ESTC3) cresceu 5,9% e a Braskem (BOV:BRKM5) valorizou 3,6%. Por outro lado, os papéis da Rumo (BOV:RAIL3) caíram 3,9% hoje.
Depois de quatro fechamentos em setembro, o índice acumula 3,64% de alta. Este mês já foram quatro pregões positivos contra nenhum negativo. Agosto foi fechado com 70.835,05 pontos.
Em 2017, após 171 pregões, o Ibovesa acumulou 21,89%. Foram 86 pregões positivos contra 65 negativos. Em 2016, o índice fechou com 60.227,29 pontos.
Influências
As aprovações no Congresso das novas metas fiscais e da Taxa de Longo Prazo, que servirá como base para os juros dos empréstimos do BNDES, contribuíram favoravelmente para o fechamento em alta do Ibovespa. Isso fortaleceu a imagem do presidente Michel Temer, ainda mais diante da chance de anulação do acordo de delação premiada dos executivos da J&F.
Os investidores também estão positivos com a desaceleração da inflação e a expectativa de corte de até 1 ponto na Taxa Selic hoje. Além disso, o pedido feito pelo Ministério da Fazenda ao Tribunal de Contas da União para que o governo abra mão do direito de veto, o Golden Share, sobre algumas empresas que serão privatizadas, favoreceu ainda mais o mercado hoje.