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Bovespa cai novamente de olho no cenário político

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Ibovespa caiu diante das incertezas do cenário político. O mercado avalia ansioso pelo fim da sessão na CCJ sobre a denúncia contra Temer, ao mesmo tempo em que observa a instabilidade no cenário internacional.

Histórico

O indicador caiu 0,90%, fechando com 76.201,25 pontos. As ações da Embraer (EMBR3) despencaram 5,4%, da Suzano (SUZB5) caíram 3,3% e da Fibria (FIBR3) perderam 3,7%. Por outro lado, os papéis da Estácio (ESTC3) tiveram um crescimento de 0,9% e da Taesa (TAEE11) subiram 0,73%.

Em outubro, após 11 fechamentos, o índice valorizou 2,56%. Já foram cinco pregões positivos, contra seis negativos. O mês de agosto fechou com 74.293,51 pontos.

Já no comparativo de 2017, após 197 pregões, o Ibovespa subiu 26,52%. Já foram 97 fechamentos positivos contra 100 negativos. Em 2016, o índice fechou com 60.227,29 pontos.

Influências

No cenário interno, as atenções foram voltadas à sessão na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, onde está sendo discutido o parecer do deputado Bonifácio de Andrada sobre a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. O relator se manifestou pelo arquivamento do processo.

A expectativa é para saber como a denúncia irá interferir na tramitação das reformas no Congresso Nacional. O mercado permanece atento às discussões, especialmente após a divulgação dos vídeos da delação premiada do doleiro Funaro, que causou atrito entre a Câmara e o Palácio do Planalto.

Ao mesmo tempo, no cenário internacional, o embaixador adjunto da Coreia do Norte na ONU declarou a situação na região é complicada e que uma “guerra nuclear pode começar a qualquer momento”, ao mesmo tempo em que afirmou que “todo o continente dos EUA está dentro do nosso campo de tiro e, se os EUA se atreverem a invadir nosso território sagrado, até uma polegada, não escaparão à nossa severa punição em qualquer parte do globo”.

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