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Mais da metade dos brasileiros não tem nenhuma economia, mostra pesquisa

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Apesar de 85% da população ter consciência da importância de guardar dinheiro para emergências, 52%, ou seja, mais da metade dos brasileiros não têm nenhuma reserva financeira, para despesas inesperadas. Os resultados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e quantificada pelo Datafolha, com pessoas a partir de 16 anos, economicamente ativas além de inativos com renda e aposentados das classes A, B e C, em todas as regiões do Brasil.

“Falta disciplina para o brasileiro quando o assunto é dinheiro”, afirma Aquiles Mosca, presidente do Comitê de Educação de Investidores da Anbima. Segundo ele, o comportamento da maioria das pessoas está voltado para consumir, isto é, para o prazer imediato. Poupar significa se privar de algo, mesmo que seja no curto prazo.

Segundo Mosca, o brasileiro sabe o que deve fazer, mas ainda tem dificuldade de abandonar velhos hábitos de consumo. E como mudar isso? Para o executivo, pensar nas consequências que esse comportamento pode trazer no futuro é uma reflexão necessária. “Se as pessoas não se privarem hoje, vão sofrer as consequências no futuro”, alerta. Atualmente, a maior parte dos aposentados no Brasil depende financeiramente de seus filhos ou teve que baixar o padrão de vida para continuar se mantendo, conta.

Para os mais novos, o caminho parece mais fácil. Sessenta por cento dos entrevistados afirmam que não gostam de se planejar e preferem esperar as coisas acontecerem para só então tomarem alguma atitude. Esse percentual aumenta consideravelmente a partir dos 35 anos, chegando em 67% para pessoas acima de 60 anos.

Ter uma reserva financeira não é um bicho de sete cabeças, afirma Ana Leoni, superintendente de Educação e Informações Técnicas da Anbima. “É uma questão de planejamento e prioridade, independentemente da renda”, diz. O que pode ajudar nesse processo, sugere, é associar disciplina e necessidade de poupar a algo tangível e prazeroso. “Sempre pensamos em reserva financeira para emergências, mas aconselho a pensar em se preparar para oportunidades que possam aparecer e que, na maior parte das vezes, não estamos financeiramente preparados, como uma viagem, um curso ou um novo negócio”, aconselha. Dar vida aos objetivos, sejam eles de curto ou longo prazo, ajuda bastante a entender o esforço e as escolhas que serão necessários para atingi-los, conclui.

A Anbima não informou quantas pessoas foram ouvidas na pesquisa, nem o período de coleta e nem a margem de erro do levantamento.

 

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