Em relatório, a Terra Investimentos divulgou a lista de ativos recomendados para o mês de outubro. Em setembro, a carteira mensal da Terra obteve 5,90% de desempenho, enquanto o Ibovespa registrou 4,9%. No saldo de rentabilidade do ano, a carteira possui 36%.
Para outubro, a Terra optou por retirar as ações da CCR Rodovias, Sabesp e Br Malls.
As indicações da corretora para este mês são Petrobras (PETR4), Gerdau (GGBR4), Banco do Brasil (BBAS3), Cielo (CIEL3), Vale (VALE3), Santander (SANB11) e MRV (MRVE3).
Confira a carteira mensal da Terra Investimentos
Na avaliação da corretora, a Petrobras trouxe premissas mais realistas nos últimos dias, visando a recuperação financeira da companhia. “A empresa continua mostrando intenso comprometimento da nova gestão Pedro Parente, para redução de sua dívida financeira em torno de US$ 90 bilhões”, afirma Régis Chinchila, analista responsável pelo relatório.
A Gerdau, líder no mercado nacional de aços longos, possui uma demanda interna impulsionada por investimentos em infraestrutura. A perspectiva da Terra é de que os financiamentos para a construção civil voltem a expandir. Com relação ao Banco do Brasil, a corretora reforça que a pressão da inadimplência segue melhorando e a expectativa de melhora na economia real deve retomar o crédito.
Já a Cielo, apesar do crescimento registrado no número de transações com cartões de débito e crédito, possui um mercado a ser explorado. “A expectativa de queda na Taxa de Juros e retomada da atividade econômica gera expectativa de maiores receitas para a empresa”, explica Régis. A mineradora Vale, na avaliação da Terra, possui uma expectativa de aceleração nas economias dos EUA e Zona do Euro, o que irá contribuir para o aumento do consumo de minerais e metais básicos.
O Banco Santander possui uma larga folga no grau de alavancagem e uma “relevante participação de mercado no varejo local”, afirma o analista. Por mim, a MRV, empresa com foco no segmento de moradias econômicas, atua com projetos e processos produtivos padronizados, “o que permite ganhos de escala e aumento de produtividade nos canteiros das obras”, finaliza Régis.