A Ambev (BOV:ABEV3) reportou queda de 5,4% no volume de cerveja vendido no Brasil no terceiro trimestre de 2017. O recuo foi maior do que a média da indústria, segundo informou a companhia com base em dados da Nielsen. No período, a indústria de cerveja como um todo recuou 1%.
Com a queda, o volume total comercializado de cerveja pela Ambev no Brasil durante o terceiro trimestre de 2017 chegou a 18,485 milhões de hectolitros ante 19,538 milhões de igual período de 2016.
A Ambev destacou que a queda nos volumes foi compensada por crescimento de receitas. A companhia implementou aumentos de preço neste terceiro trimestre enquanto, no ano passado, os reajustes ocorreram apenas no último trimestre do ano.
Com os maiores preços, a receita líquida da Ambev no negócio de cerveja aumentou 9,6% no terceiro trimestre de 2017 em comparação com igual período do ano anterior. A receita chegou a R$ 5,188 bilhões entre julho e setembro deste ano. No indicador de receita líquida por hectolitro (ROL/hl), a alta foi de 15,8%, para R$ 280,6.
O Custo do Produto Vendido (CPV) de cerveja no Brasil caiu 2,5%, para R$ 1,913 bilhão enquanto o CPV por hectolitro cresceu 3,1%, chegando a R$ 103,5.
Receita líquida saudável
A Ambev usou um tom mais otimista para descrever suas perspectivas para o restante do ano de 2017. Em sua divulgação de resultados do terceiro trimestre, a companhia afirmou que o mercado brasileiro “está de volta à sua trajetória” e acrescentou que espera se beneficiar de “receita líquida saudável” e crescimento de Ebitda no País.
Nos últimos trimestres, a companhia havia considerado que a indústria de cerveja vinha encontrando dificuldades, mas agora a empresa menciona que está “cautelosamente otimista com a perspectiva da indústria de cerveja”.
A Ambev descreve no texto que acompanha a divulgação de resultados que a melhor expectativa se deve à redução do desemprego e aumento da renda disponível.
A companhia reiterou seu único guidance para o ano, de que o Custo do Produto Vendido (CPV) por hectolitro no Brasil, excluindo depreciação e amortização, deve se manter estável ou crescer um dígito baixo no segundo semestre de 2017.
Fonte: Agência Estado
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