Saiba o que aconteceu na política nacional.
Voto distrial Misto
O plenário do Senado aprovou a adoção do voto distrital misto para eleições proporcionais, por 40 votos a 13. O modelo é a combinação dos sistemas majoritário e proporcional, no qual o eleitor votaria duas vezes: uma no candidato de seu distrito e outra no partido de sua preferência. O voto distrital misto só seria adotado em cidades com mais de 200 mil eleitores e para que seja adotado nas eleições municipais de 2020, será preciso ser aprovado na Câmara dos Deputados.
Reforma da Previdência
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sugeriu que a Reforma da Previdência seja votada na primeira semana de dezembro, provavelmente no dia 6. Por outro lado, o líder do PR na Casa, José Rocha, disse ao Broadcast: “Esqueça Previdência este ano. Não tem a menor chance de aprovar”.
O governo está se movimentando para conseguir um texto mais enxuto da Reforma, ao mesmo tempo em que articula uma Reforma Ministerial para agradar a base aliada em troca de apoio. “A reforma ministerial não atendeu a toda a base. E outra coisa: tudo que os ministros poderiam fazer com impacto eleitoral já está sendo feito, não deve sobrar nada para o próximo ano”, disse Rocha.
Até o momento, a reforma ministerial colocou o deputado Alexandre Baldy, ligado a Maia, no Ministério das Cidades e o presidente Michel Temer pretende tirar o tucano Antonio Imbassahy da Secretaria do Governo, mas o ministro resiste.
Operação Lava Jato
A 47ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada pelo juiz federal Sérgio Moro tem como alvo o ex-gerente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, suspeito por movimentar R$ 7 milhões em propinas entre setembro de 2009 e março de 2014. Segundo os investigadores, o montante teria sido repassado ao PT e PMDB.
Absolvição da ex-primeira-dama Marisa Letícia
O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), responsável pelo julgamento dos processos da Lava Jato, negou a absolvição sumária da ex-primeira-dama Marisa Letícia, falecida esposa do ex-presidente Lula. O juiz Moro havia decretado a extinção de sua punibilidade no processo da triplex do Guarujá, mas a defesa insistiu em pedir pela inocência de Marisa.