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Condenação de Lula na 2ª instância impactará o mercado apenas no curto prazo, afirmam analistas

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O mercado ficou observando atentamente ao julgamento em segunda instância do ex-presidente Lula no caso da Triplex do Guarujá, que aconteceu hoje (24) em Porto Alegre. O petista contestava a sentença de nove anos e seis meses determinada na instância anterior, enquanto reivindicava pela prescrição da pena dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ao mesmo tempo, a confirmação da sua condenação poderia impedir a sua candidatura à presidência nas eleições deste ano.

No final da tarde, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu por unanimidade apoiar a condenação do ex-presidente, além de aumentar a pena para 12 anos e um mês. Os analistas consultados esperavam por um resultado favorável à primeira instância, mas estimaram que o seu impacto seria de curto prazo no mercado financeiro.

Veja Mais: Como funciona o julgamento em segunda instância de Lula?

Hoje, o Ibovespa subiu 3,72%, a 83.680,00 pontos, enquanto o dólar recuou 2,44%, vendido a R$ 3,1590.

Mercado

Luis Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos, afirma que o placar 3×0 contra o ex-presidente é capaz de trazer “um impulso maior” para a B3, já que isso poderia torná-lo inelegível. “A deterioração da perspectiva eleitoral de Lula é algo que deve reforçar um viés mais positivo em bolsa”, aponta.

Outra vantagem da inelegibilidade do ex-presidente, segundo Pereira, seria a abertura do caminho “para um líder de ‘centro’ na corrida eleitoral”, que apoiaria políticas econômicas favoráveis ao controle das contas públicas e às reformas estruturais.

O analista da Banrisul, Guilherme Castilho Volcato, também aponta que a decisão do Tribunal indica para uma redução nas chances de candidatura à presidência de Lula. Mas defende: “Não acredito que uma condenação no julgamento possa aumentar a euforia do Mercado após tantas altas sucessivas”.

Ele lembra que os recordes sucessivos do Ibovespa no começo deste ano foram resultados do ingresso do capital estrangeiro no mercado, o que vinha acontecendo com intensidade desde junho de 2017. O rali seria fruto de eventos como o ciclo de valorização do petróleo e a recente revisão altista do FMI para a projeção de crescimento econômico mundial.

“Costuma-se dizer que o investidor estrangeiro pensa mais no longo-prazo, enquanto o brasileiro é mais imediatista e sujeito ao ‘noticiário’”, comenta Volcato. Ele alega que eventos políticos costumam historicamente a impactar os ativos financeiros apenas no curto prazo, como no caso da não aprovação da Reforma da Previdência em dezembro passado, quando, salvo por poucos dias, as ações não perderam a tendência vista.

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