O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias de menor renda, até cinco salários mínimos, subiu 0,23% em janeiro e ficou 0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,26% de dezembro. É a menor taxa para um mês de janeiro desde a implantação do Plano Real, em 1994, que controlou a inflação. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice desacelerou para 1,87%, abaixo dos 2,07% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2017, o INPC registrou 0,42%, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A baixa variação do INPC no mês passado reflete a desaceleração dos produtos não alimentícios, que compensaram a alta dos alimentos em janeiro. Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,76% em janeiro, enquanto no mês anterior registraram 0,43%. O agrupamento dos não alimentícios não apresentou variação enquanto, em dezembro, havia registrado alta de 0,19%. Com isso, o INPC subiu menos que o IPCA, que mede a inflação para famílias com renda até 40 salários mínimos, e que subiu 0,29% em janeiro, também a menor variação do Plano Real.
Quanto aos índices regionais, a menor inflação foi de Brasília, que acabou com deflação (-0,15%) graças à queda dos preços da energia elétrica (-5,20%) e da gasolina (-1,68%). A maior variação foi o de Vitória (0,64%), com destaque para o tomate (74,68%) e o ônibus urbano (3,18%). A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.