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Mercados recuperam as perdas, apostando em um recuo de Trump

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Mercados Globais

As bolsas globais voltaram a subir e praticamente recuperaram as perdas decorrentes da ameaça feita pelo presidente dos EUA, de taxar as importações de aço e alumínio. Paul Ryan, um dos principais líderes republicanos, pronunciou-se contra a medida, já que a Harley-Davidson é de seu estado e poderá sofrer retaliações da Europa.

Amanhã a Comissão Europeia se reúne e pode aprovar aumento dos impostos de importação sobre motocicletas, vestuário, produtos agrícolas e industrializados. Essa medida pode reduzir em € 3 bilhões as importações dos EUA para a União Europeia e mais medidas serão estudadas, já que outros países podem usar a região como substitutas das exportações que serão bloqueadas nos EUA, caso a taxação de Trump seja aprovada. Diante desse quadro, de contrariedade da base política nos EUA e de forte reação global à medida protecionista, o mercado passou a apostar em um recuo do presidente e até o abandono da medida.

Também colaborou para o clima de otimismo o anúncio feito pelo governo da Coreia do Sul de que sua vizinha, a Coreia do Norte, está disposta a abandonar sua corrida nuclear mediante um cronograma de negociações. O dólar voltou a cair e a impulsionar os preços internacionais das commodities.

Veja o gráfico dos preços do barril WTI:

Após cair dos US$ 66 para US$ 58, interrompendo mais de dez semanas de forte alta, o petróleo voltou a subir, seja porque a economia global tem fundamentado as expectativas de demanda aquecida, seja porque o dólar tem se mantido fraco diante de outras moedas.

Brasil

No Brasil foi anunciada a produção industrial de janeiro, que veio ligeiramente abaixo as expectativas do mercado, com uma queda de 2,4% em relação a dezembro. As principais categorias apresentaram queda e somente bens semi-duráveis tiveram uma leve queda de 0,5%.

Veja o gráfico da produção industrial mensal:

Desde o pico de junho de 2013 até o fundo de fevereiro de 2016, a produção industrial brasileira caiu quase 22%. De fevereiro de 2016 até agora ela subiu 7%, restando quase 19% para voltar ao seu patamar de antes da crise. O ritmo de recuperação tem sido moderado, dentro do que seria de esperar, após esse enorme tombo. A queda de janeiro foi fortemente influenciada pela queda de 75 na produção de veículos. Essa queda da produção industrial fortalece a visão de que a retomada tem sido moderada e que ela dá espaço para que o Banco Central mantenha sua política monetária no caminho atual, de estímulo à economia.

 

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