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Pré Market
Por: Olívia Bulla
Enquanto o mundo está atento ao confronto entre europeus e latinos na Rússia hoje, o mercado financeiro observa com cuidado o embate entre as duas maiores economias, após os Estados Unidos darem o primeiro tiro na guerra comercial contra a China. A ação marca uma fase nova do conflito, lançando uma sombra sobre as perspectivas de crescimento global.
A sexta-feira amanhece com um pouco de aversão ao risco, mas a busca por proteção ainda é moderada, com os investidores ainda tentando avaliar os impactos da escalada da tensão comercial no mundo. Os índices futuros em Nova York estão na linha d’água, porém com um viés negativo, ao passo que as bolsas europeias ensaiam alta, após uma sessão positiva na Ásia.
O dólar perde força para as moedas rivais, juntamente com o ouro e o bônus norte-americano, enquanto o barril do petróleo WTI é negociado acima de US$ 73 e o cobre segue próximo à mínima em um ano. Os investidores provavelmente esperam para ver como Washington reage depois que Pequim disse que suas tarifas de retaliação estão em vigor.
Sem um acordo de última hora, não demorou muito a resposta da China à sobretaxa de 25% na importação de US$ 34 bilhões em produtos do país aos EUA. A retaliação veio na mesma moeda, com tarifas adicionais sobre bens norte-americanos, principalmente do setor agrícola, como soja e carne de porco. A lista de produtos é a mesma divulgada em junho.
Outros US$ 16 bilhões em sobretaxa por parte de Washington já estão a caminho, sendo que o presidente Donald Trump ameaça impor tarifas em pelo mais US$ 200 bilhões em mercadorias chinesas, podendo chegar ao montante de US$ 550 bilhões – valor que supera todas as importações da China para os EUA em 2017.
Para o ministro do comércio da China, ações hegemônicas de qualquer lado não terão sucesso. A China está se preparando para uma luta prolongada, na qual não pretende ser o agressor. Haverá apenas uma reação em igual intensidade e escala, segundo o governo chinês, sem dar detalhes.
O próximo passo, portanto, deve ser dado por Trump, depois que a China reagiu ao primeiro disparo dado pelo norte-americano, dando início à guerra comercial. O impacto da disputa na economia real já começa a ser sentido, com muitas empresas adiando investimentos e contratações, devido à incerteza sobre as restrições no comércio.
Destaques Corporativos
Eletrobras (BOV:ELET6): A Eletrobras pretende voltar a participar de leilões de contratação de energia nova e linhas de transmissão, caso a privatização de suas seis distribuidoras seja bem-sucedida. Segundo o presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, sem as distribuidoras, previstas para ir a leilão no dia 26 de junho, a estatal poderá focar em outras atividades com a finalidade de geração e transmissão de energia.
Banrisul (BOV:BRSR6): Em comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (6), o Banrisul informou que decidiu cancelar o IPO da sua rede de cartões. De acordo o documento, ao avaliar o atual cenário do mercado de capitais, o banco acreditou que cancelar a abertura de capital seria a melhor decisão.
Embraer (BOV:EMBR3): Após comandar uma longa reunião durante esta semana, na qual recebeu a Força Aérea Brasileira (FAB) para discutir o andamento das negociações entre a Boeing e a Embraer, o presidente Michel Temer deixou claro que deve deixar que a negociação prossiga entre as duas empresas.
Oi (BOV:OIBR4): Em comunicado enviado ao mercado, a Oi informou que a corretora Goldman Sachs, subsidiária do banco de investimentos, reduziu para 4,58% sua participação na companhia. Anteriormente, a instituição detinha 5,4% do total de ações ordinárias da Oi.
Petrobras (BOV:PETR4): A Petrobras informou nesta sexta-feira (6), que celebrou junto a Odebrecht, um Termo de Compromisso para a retirada de bloqueio cautelar contra a empresa, vigente desde dezembro de 2014.
Recomendação de Ativos
Ambev (BOV:ABEV3): Baseado nas expectativas de que a Copa do Mundo deverá impulsionar as vendas da Ambev no Brasil, a equipe do BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para o papel da Ambev, com preço-alvo de R$ 19/por ação.
Banco do Brasil (BOV:BBAS3): A equipe do Bradesco BBI elevou o preço-alvo do Banco do Brasil, passando de R$ 30,50 para R$ 47. A recomendação outperform foi mantida.
Itaú Unibanco (BOV:ITUB4): O preço-alvo do Itaú Unibanco também foi revisado pela equipe do Bradesco BBI, passando de R$ 41,97 para R$ 49. A recomendação neutra foi mantida.
Santander (BOV:SANB11): O Bradesco BBI elevou o preço-alvo do Santander Brasil, passando de R 30,06 para R$ 32. A recomendação para o ativo é underperform.
Notícias
Minério de Ferro: Os contratos futuros do minério de ferro, negociados na bolsa de Dalian, na China, encerraram a jornada sexta sexta-feira, revertendo a queda e registrando leve valorização de 0,66% a 459,0 iuanes por tonelada.
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