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Dólar bate R$ 4,20, maior preço do real; na Argentina, moeda sobe 18% e BC eleva juro para 60% ao ano

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O dólar disparou hoje no Brasil em meio à piora das expectativas dos investidores por conta de pesquisas eleitorais e da piora do cenário externo. O dólar comercial registrava às 12h40 alta de 2,18%, vendido a R$ 4,20 no mercado comercial e de 2,10% no mercado turismo, de varejo, vendido a R$ 4,37. O juro futuro disparou também e os contratos para janeiro de 2019 projetam para este ano taxa de 6,90%, ante 6,79% ontem. Para 2025, a taxa subiu 0,39 pontos, para 12,38%. A alta dos juros fez o Tesouro Direto suspender a venda de títulos públicos federais para o varejo na internet, das 11 às 12 horas. O papel mais longo, corrigido pela inflação, a NTN-B, que pagava 5,66%, hoje oferecia juros de 5,77% mais IPCA para prazos de 2035 e 2045.

Na bolsa, o Índice Bovespa está em queda de 1,97%, de volta aos 76.846 pontos.

Na Argentina, o dólar sobe 18%, para R$ 40,25 pesos, 6 pesos a mais que ontem, depois de o governo de Maurício Macri pedir ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a antecipação da liberação de recursos e mais flexibilidade nas exigências de ajuste fiscal. Diante da disparada do dólar, o Banco Central da Argentina subiu os juros básicos para 60% ao ano.

Na Turquia, o dólar também está em alta, de 4%, com os investidores preocupados com a situação das contas externas do país.

No exterior, a preocupação com uma guerra comercial voltou após o presidente americano Donald Trump acusar a China de minar os esforços americanos para desnuclearizar a Coreia do Norte. Parlamentares americanos também ameaçam complicar a aprovação de um novo Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) com os mexicanos. Na Europa, o euro está em baixa, após o negociador do Brexit na União Europeia comentar que o bloco deve estar preparado para uma separação desorganizada.

E a inflação americana medida pelo PCE, indicador do dos preços dos gastos dos consumidores, mostrou uma variação de 2,3% em 12 meses encerrados em julho. Descontados combustíveis e alimentos, a variação anual cai para 2% ao ano, na meta do Federal Reserve (Fed, banco central americano), indicando que os juros devem continuar subindo nos EUA. Com isso, o dólar subiu diante das moedas de emergentes. O petróleo também está em alta, após forte queda nos estoques dos EUA e com expectativa que as exportações do Irã recuem de 2,3 milhões de bdp/dia de junho para 1,5 milhão de bdp/dia em setembro, destaca José Raymundo Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos.

Pesquisas mostram força de Haddad e chance de 60% de ir ao segundo turno

Já no Brasil, a alta da moeda é reforçada por pesquisas eleitorais. Levantamento feito pelo site Poder360 mostra que Fernando Haddad teria 34% de intenções de votos se fosse apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na pesquisa, os eleitores foram consultados se votariam “com certeza” ou “poderia votar”. O voto com certeza atinge 8% dos eleitores, mas o poderia votar é que puxaria sua votação.

Nesse mesmo critério, Jair Bolsonaro, do PSL, teria 25% das intenções de voto Ciro Gomes, 35% Marina 31% e Geraldo Alckmin 34%.

Em outro levantamento, a consultoria Eurásia estimou em 60% as chances de Fernando Haddad ir para o segundo turno. Jair Bolsonaro teria o mesmo percentual de chances, o que poderia aumentar as chances de uma vitória petista.

Risco-Brasil perto de 3 pontos

O receio dos investidores de eleição de um candidato contrário às reformas fiscal e da Previdência levaram o dólar a subir e pressionaram também o risco Brasil, que ultrapassou o risco-Brasil, que atingiu 2,97 pontos percentuais acima dos juros americanos, para 2,18 pontos no começo de agosto. “É um dos dias mais nervosos do ano, pois temos amanhã vários eventos: o processo de definição do dólar PTax que será usado na liquidação dos contratos de dólar futuro, a análise do primeiro programa eleitoral, que começa amanhã para governadores, o PIB do segundo trimestre, pesquisa eleitoral da corretora XP e possível votação da candidatura do PT no Tribunal Superior Eleitoral”, afirma Pablo Stipanicic Spyer, da corretora Mirae Asset.

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