Após a Cemig (BOV:CMIG4) divulgar os seus resultados nesta quarta-feira (15), duas casas de análise resolveram apostar no papel, sem se intimidar com os resultados reportados pela empresa.
No segundo trimestre de 2018, a Cemig apresentou prejuízo líquido de R$ 60,370 milhões, revertendo lucro de R$ 138,114 milhões na base anual. No relatório divulgado pela empresa, a estatal mineira afirma que o resultado foi impactado pela despesa financeira líquida, não recorrente, de R$ 449 milhões referente aos efeitos das variações cambiais indecentes sobre a dívida líquida captada em dezembro de 2017.
As equipes de análise da XP Investimentos e do Bradesco BBI acreditam que esse é o momento para comprar os papéis da estatal mineira, citando, entre vários fatores, o potencial de ganho vindo do plano de desinvestimentos da companhia, o impacto da eleição para governador no Estado de Minas Gerais e esforços para melhorar a eficiência.
A XP iniciou a cobertura do papel com recomendação de compra e preço-alvo em R$ 10. Já os analistas do Bradesco BBI, optaram por elevar a recomendação para outperform, com preço-alvo revisado para R$ 13.
Os analistas da Safra Corretora reiteraram a recomendação neutra e preço-alvo de R$ 8. Segundo a equipe, a recomendação não foi alterada pela falta de avanço no plano de desinvestimentos da empresa.
Nesta quinta, a ação iniciou o dia com valorização de 3,67% a R$ 8,19.
Porque as ações de SLCE subiram quase 20% nesta semana e Petrobrás e Suzano despencarem???