O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) conclui hoje seu segundo dia de reunião para definir a taxa de juros básica da economia. A expectativa é que a reunião, que termina às 18 horas, defina a continuidade da meta para a taxa de juros Selic em 6,5% ao ano, uma das menores da história brasileira, diante de um cenário de inflação estável e dólar em queda.
A aversão global ao risco aumentou moderadamente, mas segue claramente abaixo do patamar observado no começo de setembro (quando as crises turca e argentina alcançaram seu ápice recente), afirma a LCA Consultores em seu relatório. O risco-Brasil, por sua vez, manteve-se praticamente inalterado – descolamento a refletir o “otimismo cauteloso” com a eleição de Jair Bolsonaro.
É nesse contexto que o Banco Central fará sua primeira reunião de política monetária pós-eleições, diz a LCA. “É quase certo que a taxa básica Selic será mantida nos 6,5% ao ano”, avalia a consultoria. “Já nossa expectativa em relação ao comunicado é de preservação do tom cauteloso adotado na reunião do mês passado.”
Para a LCA, as condições monetárias tendem a permanecer favoráveis à retomada do crescimento, como revelam os resultados mais recentes do mercado de crédito. Mas uma recuperação mais consistente, liderada pela retomada de investimentos, ainda dependerá do arranjo de forças políticas e das sinalizações econômicas de Bolsonaro.
Por Arena do Pavini
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