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Artigo: O que foi destaque durante o mês de janeiro?

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Por Cleber Alessie, da corretora H.Commcor

Passado pouco mais de um mês da virada do ano, os mercados internacionais migraram de relativa calmaria – com direito a considerável recuperação dos ativos de risco – para uma conjuntura de maior cautela, especialmente nos últimos dias.

Analisando os motivos favoráveis ao risco, temos como destaque a guinada dovish do Federal Reserve, além de uma visão (hoje desatualizada) otimista acerca das negociações entre EUA x China no âmbito comercial, leitura que naquele momento se somou ao FED e melhor embasou os movimentos.

Por outro lado, “jogando” a favor da cautela temos uma situação mais complexa, com destaque para as razões “por trás” da guinada dovish do FED, a reversão do otimismo em termos da disputa comercial, prolongada incerteza com o “Brexit” e a insegurança decorrente do próprio aumento da volatilidade.

Essa combinação de fatores tem alimentado a volatilidade nos últimos dias, mas ainda assim incapaz de levar à devolução dos ganhos acumulados pelas principais bolsas ao longo de janeiro (inclusive, estão acima do fechamento daquele mês).

Já na cena interna, o primeiro mês do ano foi digno de nota, dado que a Bovespa somou invejáveis 10,82%, a 97.393,74 pontos, e o Dólar recuou 5,85% contra o Real, a R$ 3,6447, movimentos naturalmente acompanhados por uma “pesada”curva de juros. Afinal, além do suporte de um FED cauteloso, ativos locais também refletiam o otimismo (hoje diluído) do mercado acerca da condução da agenda de reformas e ajustes estruturais no governo de Jair Bolsonaro.

Mais recentemente, tanto o aumento da volatilidade externa quanto a perda de momentumna negociação da reforma da Previdência levaram ativos locais a corrigirem parcialmente os ganhos, com dados parciais de fevereiro (até o dia 8) apontando recuo de 2,11% da Bovespa (a 95.343,10 pontos) e avanço de 2,36% do Dólar x Real, cotado a R$ 3,7307.

Deve-se ponderar que o movimento teve contribuição da tragédia na Barragem da Vale em Brumadinho (MG), a qual enxugou 22,55% do valor da mineradora entre a véspera da tragédia (R$ 56,15) e o fechamento do último dia 8 (R$ 43,49).

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