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IGP-DI sobe 1,25% em fevereiro e acumula 7,73% em 12 meses; alimentos sobem no atacado

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O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,25% em fevereiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando a taxa havia sido de 0,07%, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A inflação ficou acima do 1,15% esperado pelo mercado e mostra a pressão dos alimentos nos preços do atacado, que podem influenciar o varejo nos próximos meses, inclusive o IPCA, usado pelo Banco Central em suas metas de inflação. Com este resultado, o índice acumula alta de 1,32% no ano e de 7,73% em 12 meses. Em fevereiro de 2018, o índice havia subido 0,15% e acumulava queda de 0,19% em 12 meses.

O IGP-DI leva em conta os preços coletados no mês fechado e é formado por três sub-índices, de atacado (IPA, com 60% de peso), varejo (IPC, com 30%) e construção civil (INCC, com 10% de peso).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,79% em fevereiro. Em janeiro, a taxa foi de -0,19%. Com isso, os preços no atacado acumulam alta de 1,60% no ano e 9,68% em 12 meses, indicando pressão forte sobre a inflação ao consumidor.

Os preços dos produtos agropecuários foram responsáveis pela maior parte da inflação e subiram 4,28% em fevereiro, revertendo a queda de 0,88% de janeiro. Já os produtos industriais subiram 0,95%, ante alta de 0,04% em janeiro.

Alimentos in-natura puxa preços de bens finais

O grupo Bens Finais variou em média 1,77% em fevereiro após registrar alta de 0,32% em janeiro. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,60% para 23,32%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,29% em fevereiro, ante alta de 0,49% em janeiro.

Combustíveis voltam a subir

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,53% em janeiro para 0,16% em fevereiro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -1,98% para 5,69%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,74% em fevereiro, contra queda de 0,29% no mês anterior.

Minério de ferro puxa preços de matérias-primas

O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 3,85% em fevereiro. Em janeiro, a taxa havia caído 0,38%. Contribuíram para a elevação da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (2,53% para 12,26%), soja (em grão) (-5,21% para 0,35%) e leite in natura (-1,68% para 9,24%). Em sentido oposto, vale citar mandioca (aipim) (6,29% para 1,77%), pedras britadas (0,00% para -0,93%) e suínos (-1,48% para -2,22%).

Preços ao consumidor desaceleram com Educação

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,35% em fevereiro, ante 0,57% no mês anterior. Com isso, o índice acumula 0,92% no ano e 4,38% em 12 meses.

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (3,13% para -0,65%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 5,79% para 0,00%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Comunicação (0,20% para 0,00%), Despesas Diversas (0,30% para 0,10%) e Transportes (0,02% para -0,01%). Nestas classes de despesa, as principais influências observadas partiram dos seguintes itens: pacotes de telefonia fixa e internet (0,91% para 0,00%), cartório (3,33% para 0,23%) e tarifa de ônibus urbano (2,86% para 0,97%).

Alimentação puxa custo de vida

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,73% para 0,94%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,50%), Vestuário (-0,64% para -0,13%) e Habitação (0,43% para 0,44%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nas taxas dos seguintes itens: hortaliças e legumes (-0,17% para 5,93%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,26% para 0,54%), roupas (-0,83% para -0,10%) e tarifa de eletricidade residencial (0,47% para 1,33%).

Núcleo do IPC segue estável

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,35% em fevereiro, ante 0,30% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 44 foram excluídos do cálculo do núcleo.

Destes, 27 apresentaram taxas abaixo de 0,09%, linha de corte inferior, e 17 registraram variações acima de 0,66%, linha de corte superior. Em fevereiro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens em alta no índice, foi de 58,58%, ficando 7,99 pontos percentuais abaixo do registrado em janeiro, quando o índice foi de 66,57%.

Construção Civil desacelera

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,09% em fevereiro, ante 0,49% em janeiro. Ele acumula agora 0,58% no ano e 3,99% em 12 meses.

O índice é usado na correção de contratos de financiamento de imóveis na planta. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,41% para 0,02%), Serviços (1,34% para 0,61%) e Mão de Obra (0,40% para 0,04%).

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