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Maior fundo de pensão do país tem superávit de R$6,5 bilhões em 2018

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O ano de 2018 foi particularmente complexo para o país, diante das incertezas dos ambientes político e econômico. Apesar deste cenário, a Previ teve um ano positivo, com desempenhos superiores à meta atuarial acumulada de 8,61% em seus planos de benefícios. O Plano 1 teve um resultado superavitário de R$ 6,5 bilhões e uma rentabilidade acumulada de 18,82%. A rentabilidade do Previ Futuro foi de 14,06%.

Equilíbrio

As previsões de uma retomada mais expressiva do crescimento econômico em 2018 não se concretizaram por completo. Enquanto o Ministério do Planejamento projetava, ao fim de 2017, um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de até 3,0%, o resultado final ficou em 1,3% – cifra que confirmou a tendência de recuperação após uma longa recessão, embora em ritmo ainda lento. Mesmo diante dos desafios da conjuntura econômica, a Previ manteve o resultado positivo no ano, assim como já tinha acontecido em 2016 e 2017.

O bom resultado manteve os associados da Previ isentos de contribuições extraordinárias. Mais uma vez, os números comprovaram que os ativos da Previ são sólidos, fortes e resilientes.

Além de ser a maior instituição brasileira do segmento – e considerada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc, principal órgão de supervisão do setor) como uma Entidade Sistemicamente Importante (ESI), – a Previ é uma referência no setor de previdência complementar fechada em termos de resultados financeiros, eficiência na gestão e integridade em seus processos de governança. Essa posição é garantida por uma série de diferenciais, diretamente relacionados aos capitais empregados pela Instituição, como o corpo técnico formado por especialistas, associados ao plano de benefícios. Além da observância das melhores práticas de administração, garantidas pelo modelo de governança fortalecido da Previ.

Destaques

Marcado por forte volatilidade durante todo o período, o segmento de renda variável também iniciou o ano sob perspectiva positiva, mas passou por quedas expressivas de valorização até setembro. O impacto negativo da paralisação dos caminhoneiros foi forte, o que inspirou cautela no cumprimento da estratégia de desinvestimento planejada para o Plano 1. A partir do terceiro trimestre, com a definição do panorama eleitoral, houve boa recuperação nos índices da Bolsa de Valores.

No Plano 1, o segmento de renda variável foi o destaque de rentabilidade em 2018, com 29,44%; já no Previ Futuro, o mesmo segmento teve um desempenho de 17,66%. Confira os desempenhos de cada plano nas matérias “Foco do associado: você, nosso plano”, específica sobre os resultados do Plano 1, e “Comprometimento: nosso plano é realizar os seus”, com os resultados do Previ Futuro.

Governança e Eficiência

A estrutura da Previ inclui um amplo conjunto de políticas e diretrizes formais voltadas à disseminação de uma conduta ética e íntegra por parte dos funcionários, bem como direcionamentos para temas como conformidade legal, gestão de riscos, ações anticorrupção e controles internos. As normas internas que regem a gestão da Previ contam com determinações que vão além das exigências dos órgãos regulamentares, como a composição paritária da Diretoria Executiva, com uma proporção igual de membros eleitos pelos associados e indicados pelo patrocinador, o Banco do Brasil – o que legalmente é exigido apenas para os Conselhos Deliberativo e Fiscal.

A sustentabilidade da Previ por meio de uma gestão eficiente e eficaz é um dos objetivos estratégicos da Entidade. Pelo terceiro ano consecutivo, não houve revisão no valor nominal do orçamento da Previ, que permanece o mesmo desde 2016. Ainda assim, a Entidade conseguiu manter os gastos em um nível abaixo do total orçado para 2018. Entre as medidas tomadas para manter o orçamento sob controle, destacam-se a revisão da gestão da área jurídica, que gerou economia estimada em R$ 6 milhões, e os primeiros impactos positivos do projeto de otimização do uso da sede, iniciado em 2017. No projeto as instalações da Previ foram reduzidas, com a devolução de cerca de 75% de um dos dois andares que a Entidade ocupava em sua sede Rio de Janeiro. Isso garantirá à Previ uma economia anual estimada de R$ 5,7 milhões em despesas administrativas.

Outra contribuição importante para o controle foi o trabalho de recuperação de créditos, feito em conjunto com escritórios de advocacia e empresas especializadas. Em 2018, o montante recuperado relativo a operações com participantes e dívidas previdenciárias foi de R$ 78 milhões – 11% acima do valor obtido em 2017. O eficaz controle orçamentário permitiu que determinadas medidas de revisão de processos internos – como o aumento da estrutura da auditoria interna, parte do Programa de Integridade – pudessem ser tomadas sem o emprego de verbas suplementares.

 

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