A Scania anunciou nesta terça (21) um acordo com o governo de São Paulo para investir R$ 1,4 bilhão na modernização da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) para o período de 2021 a 2024. O investimento também será aplicado na atualização de tecnologias e projetos relacionados a combustíveis alternativos.
Em evento realizado com o governador de São Paulo, João Doria, a fabricante sueca disse que os recursos se somam a outros R$ 2,6 bilhões que vem sendo investidos desde 2016, previstos até 2020, e tem como principal objetivo adaptar as fábricas para a mudança na linha de montagem e, consequentemente, a introdução de uma nova geração de caminhões para a América Latina.
No primeiro quadrimestre de 2019, a Scania foi a quarta maior montadora de caminhões do Brasil, com vendas de 3.230 veículos, alta de 31% sobre um ano antes, segundo a associação de montadoras Anfavea. A empresa estava atrás de Mercedes-Benz, Volkswagen Caminhões e Ônibus e Volvo.
Presidente da Scania Latin America, Christopher Podgorski disse que a empresa está ampliando o patamar de investimento no país, para atender as novas tendências globais de transportes. “Estamos há 62 anos no Brasil sempre acreditando na visão de longo prazo e potencial do país e esse aporte reforça nossa jornada em direção ao transporte sustentável.”, disse.
Segundo o governo de São Paulo, a Scania se candidata, se desejar participar do IncentivAuto, considerando que está fazendo um investimento de R$ 1,4 bilhão. São R$ 400 milhões a mais do limite mínimo e garantindo o mínimo de 400 novos empregos vinculadamente a esses investimentos.
Para participar do programa, as empresas interessadas devem apresentar plano de investimento superior a R$ 1 bilhão no estado e criar, no mínimo, 400 postos de trabalho. O desconto de ICMS aumenta de acordo com o tamanho do investimento feito pela montadora e só é repassado após a conclusão do aporte. Entre os critérios, poderão ser aceitas propostas de novas fábricas, novas unidades de produção, novos produtos e expansão de plantas industriais.
Com Reuters e UOL