Balança comercial tem superávit de US$ 1,219 bilhão

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O ministério da Economia apresentou no meio desta tarde o resultado da balança comercial brasileira. O dados mostram que as exportações ficaram em US$ 4,522 bilhões e importações de US$ 3,303 bilhões, a segunda semana de junho de 2019, com superávit de US$ 1,219 bilhão. No  mês, o total dos embarques é de US$ 9,121 bilhões e as compras do exterior chegam a US$ 6,781 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,339 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 101,970 bilhões e as importações, US$ 77,519 bilhões, com saldo positivo de US$ 24,450 bilhões.

Análise da semana

A média das exportações da segunda semana de junho de 2019 (US$ 904,3 milhões) ficou 1,7% abaixo da média registrada na primeira semana do mês (US$ 919,8 milhões), em razão, principalmente, da diminuição nas exportações nas duas categorias de produtos: semimanufaturados (-20,0%, por conta de óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas, mates de cobre e cobre de cementação); manufaturados (-11,7%, em razão de máquinas e aparelhos para terraplanagem, suco de laranja não congelado, motores para veículos automóveis, laminados planos de ferro ou aço, polímeros plásticos). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (+10,2%, por conta de petróleo em bruto, soja em grãos, bovinos vivos, pedras preciosas ou semipreciosas, caulim e outras argilas caulínicas).

Nas importações, se compararmos a média da segunda semana (US$ 660,6 milhões) e a média da primeira semana de junho deste ano (US$ 695,7 milhões), houve queda de 5,1%. A redução pode ser explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com equipamentos mecânicos, equipamentos eletroeletrônicos, aeronaves e peças, alumínio e suas obras, químicos orgânicos e inorgânicos.

Análise do mês

Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana deste mês (US$ 912,1 milhões) com a média diária de junho de 2018 (US$ 957,8 milhões), houve queda de 4,8%, em razão da diminuição nas vendas de produtos: semimanufaturados (-15,2%, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, açúcar de cana em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, couros e peles) e manufaturados (-11,8%, por conta de aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes, laminados planos de ferro/aço, automóveis de passageiros). Por outro lado, aumentaram as vendas de produtos básicos (8,4%, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, carnes de frango, bovina e suína, algodão em bruto, milho em grãos). Em relação a maio de 2019, houve queda de 5,6%, em virtude da redução nas vendas de produtos das três categorias: semimanufaturados (-12,2%), produtos manufaturados (-6,7%) e básicos (-3,2%).

Nas importações, a média diária até a segunda semana de junho de 2019 (US$ 678,1 milhões), ficou 0,6% abaixo da média de junho de 2018 (US$ 682,1 milhões). Nesse comparativo, reduziram os gastos, principalmente, com cobre e obras (-36,5%), veículos automóveis e partes (-30,5%), farmacêuticos (-16,6%), plásticos e obras (-10,0%) e químicos orgânicos e inorgânicos (-5,6%). Ante maio/2019, houve queda nas importações de 0,4%, pela diminuição em bebidas e álcool (-57,9%), farmacêuticos (-24,1%), veículos automóveis e partes (-15,9%), instrumentos médicos de ótica e precisão (-9,1%) e combustíveis e lubrificantes (-6,5%).

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