A Caixa Econômica Federal aguarda o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que definirá a necessidade ou não de aval do Congresso Nacional para privatizações no Brasil, para lançar ao mercado a venda de sua participação na Petrobras (BOV:PETR4), por meio de uma oferta de ações (follow on). Mesmo com uma derrota do governo na Corte, o banco acredita que a oferta pode ser mantida. A diferença estaria no preço dos papéis.
A ideia da Caixa era que a venda de sua fatia da Petrobrás ocorresse no fim de maio, como já havia deixado claro quando distribuiu os pedidos de propostas aos bancos. A expectativa no momento é de que a oferta seja no dia 18 deste mês. O follow on é coordenado pelo banco público, Bank of America Merrill Lynch, Morgan Stanley, UBS e XP Investimentos. Caixa e Petrobrás não comentaram.
Em paralelo, a Caixa segue com a contratação dos sindicatos dos bancos que devem estruturar a oferta das subsidiárias de cartões, seguros, além da venda de sua participação em Alupar e Banco do Brasil. Até o momento só foram escolhidos o Credit Suisse para ficar à frente da operação de cartões e o Morgan Stanley, para seguros.
Já a Petrobrás aguarda uma mudança no estatuto da BR Distribuidora para vender sua participação na empresa que vende combustíveis. É preciso alterar, por exemplo, o capítulo que diz que a “companhia é uma controlada de sociedade de economia mista federal” para apenas “companhia aberta”. A assembleia geral de acionistas está marcada para esta sexta-feira, dia 7. Caixa, BR e Petrobrás não comentaram.