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Petrobras avança com decisão do STF sobre subsidiárias; BTG reitera compra

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Na parte da manhã desta sexta-feira na bolsa paulista, as ações da Petrobras (BOV:PETR4) operam com valorização 1,37% a R$ 26,64. O mercado reage positivamente a notícia de que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa subsidiária da petroleira, menos de uma hora depois de o plenário da Corte decidir não ser necessário aval legislativo para que estatais possam vender suas subsidiárias.

A decisão foi tomada “em respeito à decisão colegiada tomada por maioria pelo Tribunal Pleno nesta data”, escreveu o ministro. Fachin havia suspendido o negócio, que foi fechado em abril pelo valor de US$ 8,6 bilhões (R$ 34 bilhões) com o Grupo Engie, em decisão assinada em 24 de maio e divulgada na semana passada.

BTG Pactual reitera compra

A equipe de análise do BTG Pactual acredita que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de dispensar aval prévio do Congresso Nacional para a venda do controle acionário de subsidiárias de estatais representa uma importante salvaguarda para a continuidade do programa de desinvestimento da Petrobras.

Thiago Duarte e equipe reforçaram que o programa de venda de ativos da petroleira de controle estatal é um dos principais pilares para a sua visão positiva para as ações da companhia, particularmente a redução do custo de capital via menor alavancagem e percepção de risco.

Em relatório a clientes, os analistas também chamaram a atenção para a maior qualidade na alocação de capital, pois abre caminho para a Petrobras concluir a venda da TAG e começar novos desinvestimentos de ativos.

O ministro do STF Edson Fachin liberou na quinta-feira a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG), da Petrobras, a um consórcio integrado pela elétrica francesa Engie, pouco após o plenário da corte ter determinado que a alienação do controle acionário de subsidiárias de estatais não precisa de um aval do Congresso Nacional.

“A recente turbulência política global levou os preços do petróleo a cair mais de 15% desde o final de abril, limitando uma potencial recuperação do preço das ações, mas vemos isso como um bom ponto de partida para o que parece ser um risco limitado”, afirmaram no documento.

As preferenciais da Petrobras fecharam a 26,28 reais na quinta-feira, enquanto os papéis ordinários encerraram a 29,06 reais.

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