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Tecnologia ajuda investidor a garimpar oportunidades em cenário adverso

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Em setembro, a taxa básica da economia, Selic, atingiu uma nova mínima histórica, chegando a 5,5% ao ano. A taxa, que referencia parte dos títulos públicos e o principal benchmark da renda fixa, o CDI, tem desafiado os investidores a garimpar alternativas mais rentáveis no mercado. A tecnologia, contudo, pode ajudar o investidor a montar uma carteira diversificada, com ativos que têm performado acima da média neste cenário adverso, como títulos privados, precatórios, imóveis e criptomoedas do tipo estáveis (stablecoins).

“Alguns títulos de renda fixa são mais indicados para quem deseja ter uma reserva de emergência, um valor disponível para ser utilizado com rapidez numa eventualidade. É o caso das opções de alta liquidez e baixa rentabilidade, como o CDB. Mas, se o investidor pode deixar o dinheiro aplicado por mais tempo, é possível encontrar alternativas bastante atraentes no segmento”, destaca Francis Suenaga, CEO do Aplicativo Renda Fixa.

O app Renda Fixa, por exemplo, permite que o investidor filtre, entre mais de 24 mil fundos, aqueles veículos que apresentam rendimentos superiores a diversos benchmarks, como o tradicional CDI. É o caso dos RDBs (Recibo de Depósito Bancário), que são títulos privados emitidos por bancos para financiar operações de crédito, e das LCs (Letras de Câmbio), emitidas por instituições financeiras, com lastro em operações cambiais. Conforme pesquisa realizada no próprio app Renda fixa, atualmente é possível encontrar RDBs e LCs com rentabilidade líquida superior a 30% (descontando taxas e imposto de renda), de acordo com o prazo de vencimento da aplicação. Quanto maior o tempo em que o dinheiro ficar aplicado, maior o retorno, portanto.

Robôs de investimento

Para além dos aplicativos que filtram os melhores investimentos, existem hoje tecnologias que se utilizam de inteligência artificial e machine learning para caçar oportunidades mais rentáveis nas redes. Esse é o caso dos chamados “robôs de investimentos”. A Hurst Capital, por exemplo, desenvolveu um robô programado para encontrar oportunidades de investimento em uma classe de ativos que, antes, só estavam disponíveis aos grandes investidores: os precatórios (apelidados de títulos públicos judiciais).

São dívidas reconhecidas, líquidas e certas de governos municipais, estaduais e federal que podem oferecer rendimentos de 20% ao ano. Os robôs vasculham os sites dos tribunais de justiça, diários oficiais e processos judiciais que contenham precatórios, a fim de selecionar aqueles que preencham as características consideradas ótimas para aquisição.

Tradicionalmente esse mercado era movimentado exclusivamente pelas tesourarias das instituições financeiras e fundos de investimento especializados, logo inacessível para as pessoas físicas. Mas, com a tecnologia isso mudou. “Os robôs de investimentos, que contam com capacidade de processar informações numa dimensão sobre-humana, diminuíram exponencialmente os custos de transação inerentes à pesquisa, análise e avaliação de riscos e retornos de ativos raros ou pouco visíveis, como é o caso dos precatórios”, explica o CEO da Hurst, Arthur Farache. Qualquer pessoa consegue investir em precatórios, pela plataforma da Hurst, com R$ 10 mil.

Tecnologia que virou dinheiro

Outra tecnologia que tem gerado oportunidades de rendimento superiores à renda fixa convencional é a criptomoeda, moeda no formato de código criptografado.  Entretanto, este é um ativo que demanda mais cautela do pequeno investidor. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de investimento é ficar atento ao lastro. Recentemente, a plataforma de negociações de criptomoedas GoMoney lançou o primeiro criptoativo brasileiro lastreado em dólar, a GMC (GoMoney Coin).

Com a paridade 1 GMC = US$ 1,  este ativo se torna bem menos volátil que as criptomoedas sem lastro do mercado –  o dólar, aliás, encontra-se em seu maior patamar desde setembro passado, o que garante um investimento seguro em moeda forte. “A facilidade de conversão é um dos grandes atrativos do GMC. Como seu valor é o mesmo do dólar, o GMC pode ser convertido em qualquer outra moeda (euro, iene, real etc.) pela cotação do dia ou mantido como ativo que se valoriza seguindo a moeda americana”, explica Osman Velazquez, Co-CEO & CFO da GoMoney. Desta forma, a criptomoeda pode ser utilizada para além do investimento em si, facilitando ainda viagens ao exterior e transferências de recursos.

Apps aceleram negociação de ativos

Com a crise brasileira e os juros baixos, têm aumentado a procura por diversificação de risco em ativos em dólar. Esse é o caso também de imóveis nos Estados Unidos. Com a tecnologia como aliada, a exemplo de aplicativos de aluguel de temporada, como o Airbnb, investir em um imóvel para alugá-lo em dólar garante uma renda rendimentos vitalícios na mais forte e segura moeda do mundo.

Se, por um lado, o dólar acima de R$ 4 demanda um capital inicial maior, é possível driblar o câmbio e, com deságio significativo, adquirir o ativo em leilão, com deságios de até 35%,  segundo explica Ricardo Molina, autor do livro Como Ganhar Dinheiro com Vacation Homes e CEO da Talent Realty.

De acordo com Molina, o rendimento proporcionado pelo aluguel de casas nos Estados Unidos pode chegar a 12% ao ano, ganho que permite quitar totalmente o imóvel em pouco tempo. Os apartamentos de maior demanda por investidores brasileiros são justamente aqueles localizados em cidades turísticas de alta procura por turistas, como a Flórida. Segundo dados da National Association of Realtors (Nars), os brasileiros investiram mais de US$ 2 bilhões em imóveis na região, no ano passado.

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